Total de visualizações de página

terça-feira, 7 de junho de 2011

A Antielitização Latino-americana - Revista Carta Capital

As elites latino-americanas enfrentam uma crise de identidade e estão vendo encurralada sua capacidade ideológica para transfigurar seus interesses privados em projetos políticos majoritários próprios ou afins. Essas elites perderam seus pontos de referência. Elas sempre se refugiaram e se legitimaram em seus vínculos com os países centrais e na promessa de trazer o exterior para o continente como modelo para a modernização do arcaico e do periférico. Mas olhar “para fora” hoje em dia não é motivo de muito entusiasmo. O artigo é de Amílcar Salas Oroño.
Amílcar Salas Oroño – Página/12

1. Boa parte das forças políticas opositoras latino-americanas evidenciam hoje uma crise de identidade. Encontram-se em um pântano de ideias, uma frustração frente a certas propostas políticas impulsionadas por alguns governos da região. Trata-se de uma situação que não é simplesmente de superfície: no fundo, ocorre que as elites latino-americanas estão vendo encurralada sua capacidade ideológica para transfigurar seus interesses privados em projetos políticos majoritários próprios ou afins. Neste sentido, um processo de antielitização latino-americana parece também estar constituindo a cena contemporânea.

2. O dilema para estas forças opositoras é que elas incorporaram quase como único e relevante princípio de ação aquilo que é indispensável para as elites: reeditar uma possível “harmonia” dos interesses sociais, tornarem-se os garantidores de uma sociedade sem conflitos na qual primem os mecanismos “naturais” de resolução de demandas, junto com as posições de privilégio. Frente às “desmedidas” dos governos, a importância prática do “equilíbrio”. Pode-se dizer que elites e forças opositoras se mimetizam, ou melhor, se complementam: os setores opositores funcionam como descarga discursiva das elites, com o apoio dos meios massivos de comunicação. Mas essa mesma pretensão do “fim dos conflitos” apresenta hoje em dia sérios problemas para relançar-se teoricamente em alguns países.

3. Não é no nível concreto da geração de riqueza ou em fatores de poder que as elites perderam terreno, mas sim em uma dimensão que também resulta fundamental para a dialética social: os imaginários coletivos. As elites não estão conseguindo atravessar e organizar discursivamente há algum tempo os diferentes níveis de linguagem das sociedades. Como dado eloquente, cabe destacar que as manchetes do Clarín e do La Nación, na Argentina, do ABC, no Paraguai, ou do Estadão e da Folha de São Paulo, no Brasil, já não geram a mesma comoção na opinião pública. Neste sentido, a capacidade das elites para promover uma extensão de seus (auto) princípios de legitimação – com seus valores, modelos de relações sociais e metas coletivas – está fortemente afetada; é como se uma brecha tivesse sido aberta entre suas interpretações e os imaginários coletivos.

Esta circunstância se deve, fundamentalmente, ao fato de que as elites periféricas perderam seus pontos de referência. Elas sempre se refugiaram e se legitimaram em seus vínculos com os países centrais e na promessa de trazer o exterior para o continente como modelo para a modernização do arcaico e do periférico. Mas olhar “para fora” hoje em dia não é motivo de muito entusiasmo: crises especulativas com prejuízos na casa dos bilhões, deslocamento forçado de contingentes de imigrantes, perseguições religiosas, modelos de sociedade baseados na redução salarial e no ataque a direitos adquiridos, ou então o avanço de valores como os que impulsionam o Tea Party, nos EUA, ou os partidos de direita na Suécia e na Hungria.

4. Esta desorientação habilita, por sua vez, o giro “antielitista”: arraigam-se outros princípios ordenadores nos imaginários latino-americanos. Há novos sentidos comuns e outras dinâmicas – e outras maneiras de descrevê-las – vinculados com as agendas públicas de certos países: se no Brasil, talvez pela primeira vez em sua história, percebe-se coletivamente a possibilidade de uma mobilidade social para os setores subalternos, isso se deve ao impacto de determinadas políticas, como a reversão da primazia do trabalho informal sobre o formal ou os milhões de novos estudantes que tiveram acesso à universidade; na Venezuela, o declarado “anti-imperialismo” cultural e institucional construiu, como mostram alguns estudos, outros tipos de interação e modelos de relações sociais, inclusive domésticas, a respeito do que implica uma sociedade do consumo; o mesmo poderia se dizer sobre o “bem viver” no Equador ou Bolívia, capítulos constitucionais que, burocraticamente, colocam reparos práticos às tentações neoextrativistas e, ao mesmo tempo, reasseguram sua particularidade política histórica: a inclusão de identidade indígena em seus projetos; ou na Argentina, onde a “democratização” de certos aspectos cotidianos, como o matrimônio igualitário ou a pluralidade da informação, reconfigura o caráter do significado do progresso pessoal.

5. Estas fórmulas, que lutam espiritualmente com outras não tão auspiciosas e também creditáveis aos governos em questão, atravessam os imaginários sociais e se incorporam aos universos simbólicos da cidadania, orientam e organizam a absorção das interpretações circulantes: de alguma maneira, constituem-se nas barreiras ideológicas que encontram as elites para impor suas ideias. Não se trata, como diz Beatriz Sarlo, de uma simples “batalha cultural”; deve reconhecer-se como um avanço político o fato de que os modelos societários das elites estejam sem possibilidades de movimento e capilaridade.

Isso não anula a debilidade e a falta de organicidade com as quais se dão as mudanças, ou que apareçam fricções no interior das coalizões governamentais: ocorre no Equador com a Aliança País e os movimentos sociais, com Dilma Rousseff e a bancada parlamentar do PMDB, ou entre o governo e a CGT na Argentina. Mas essas fricções não são em torno de outros mapas conceituais, como gostariam os meios de comunicação conservadores e as elites, mas sim no interior de um mesmo quadro de ideias – assumidos com maior ou menor honestidade pelos atores – precisamente aquele que, posto em movimento, gera uma antielitização das linguagens de baixo para cima.

6. Os imaginários sociais não são realidades secundárias: ali também se colocam questões chave para o futuro. Está claro que não há condições objetivas para uma radical “mudança de época” na América Latina. No entanto, há certas condições subjetivas, no plano dos imaginários, que parecem ter dado um salto otimista, e que são consequência da interação com certas políticas públicas; daí a crise de identidade e de perspectiva de certas elites e forças opositoras. A região apresenta uma diferença em relação a outras latitudes: ao invés de levantar muros entre comunidades, talvez seja o momento para assumir em sua verdadeira dimensão conceitual aquilo que está comprometido socialmente com a originalidade latino-americana; como insistia José Carlos Mariátegui: nem imitação, nem cópia...criação heroica.

(*) Professor do Instituto de Estudos da América Latina e Caribe, da Universidade de Buenos Aires.

Tradução: Katarina Peixoto

quarta-feira, 25 de maio de 2011

ARTIGO DA REVISTA DE HISTÓRIA DA BIBLIOTECA NACIONAL: "UM JAPÃO QUE NÃO VINGOU"

No final de 1907, um grupo de lavradores despertava curiosidade geral entre os moradores de Conceição de Macabu, distrito de Macaé, no interior do estado do Rio de Janeiro. Fisicamente diferentes, com roupas e costumes exóticos, língua incompreensível, eles trabalhavam duro nos limites da Fazenda de Santo Antônio, uma das maiores da região.

Eram todos japoneses, e ninguém jamais vira um japonês em carne e osso por ali. Ao contrário da maioria dos imigrantes que chegaram ao Brasil naquele período, não eram simples meeiros ou empregados de um latifúndio. Vieram comercializar por conta própria o que conseguissem plantar e colher, num sistema em que o Estado entrava com a terra e eles, com a produção. O grupo não era diferente só na origem asiática ou na forma pela qual tomaram posse da antiga fazenda. Foram protagonistas do primeiro projeto de colônia agrícola tocado com mão-de-obra nipônica no Brasil. Isto se deu sete meses antes da chegada a São Paulo do navio Kasato Maru, tido como marco oficial do início da imigração japonesa no país.

O destino desses imigrantes foi determinado pelo momento político e econômico que vivia seu país de origem. O progresso e a acelerada modernização experimentada durante a chamada Era Meiji — reinado do imperador Meiji Tenno (1868-1912), Mutsuhito para os ocidentais — e as vitórias militares contra a China (1894-1895) e a Rússia (1904-1905) haviam conferido ao Japão uma sensação de superioridade em relação aos outros países. Os japoneses sentiam-se imbuídos da missão de civilizar o mundo, e um bom projeto era conquistar as Américas. Não pela guerra, mas pelo exemplo e pela força de trabalho. Foi nesse clima de euforia que jornais de Tóquio divulgaram relatórios do ministro Sigimura (1848-1906), embaixador japonês no Brasil, discorrendo sobre o futuro da cafeicultura e a escassez de mão-de-obra nas lavouras daqui.

Os relatórios chamaram a atenção de Saburo Kumabe (1865-1926), que se transformaria em personagem-símbolo dessa era. Formado em Direito, Kumabe era juiz em Kagoshima. Apesar da vida estabilizada, resolveu deixar tudo e seguir para o Brasil, onde, proclamava, os súditos do império japonês deveriam demonstrar sua superioridade. Pediu aos governadores provinciais de seu país que lhe enviassem jovens com disposição de emigrar. Aos 41 anos, Kumabe embarcou para o Brasil em maio de 1906, no navio Sanuki-maru, acompanhado da esposa, Iho, do filho, Keiichi, e das filhas, Mitsu, Teru, Toki e Hide, além de outros japoneses.

Inicialmente, as coisas não deram certo para Kumabe e seu grupo, que acabou se dispersando. Ele e sua família tiveram de trabalhar como enroladores de cigarros em São Paulo. Até que, em 1907, surgiu a oportunidade que esperavam: foram contatados por Ryo Mizuno (1860-1951), que presidia a Companhia de Imigração Japonesa. Mizuno estava interessado em alocar no Brasil imigrantes de seu país. Sabendo dos projetos de Kumabe, propôs-lhe a formação de uma colônia agrícola no interior do estado do Rio de Janeiro. Kumabe levaria para lá seus parentes e mais um grupo de imigrantes. Travava-se de um projeto inédito no Brasil. E, sobretudo, dificultoso, já que os japoneses não tinham familiaridade com o clima nem com os costumes brasileiros.

O local da empreitada foi definido a partir de um acordo com o governo do Rio de Janeiro. Em 3 de agosto de 1907, o jornal O Lynce informou que Mizuno visitara Macaé com um grupo de imigrantes para conhecer a Fazenda Santo Antônio, em Conceição de Macabu. “A fazenda, adquirida pelo governo do estado, se for aprovada pelos visitantes, será escolhida para receber colonos de origem japonesa”, publicou O Lynce. Mizuno, ao que parece, gostou do lugar. A família Kumabe, seguida de Ryoichi Yasuda, Shinkichi Arikawa e Tamezo Nishizawa, chegou a Macaé no dia 29 de novembro, fato também noticiado por O Lynce, na edição do dia 30: “Esses imigrantes”, escreveu o repórter, “são os primeiros que vão se localizar na Fazenda Santo Antônio, recentemente adquirida pelo governo fluminense para a instalação de uma colônia japonesa, conforme contrato celebrado com a Cia. de Imigração Japonesa”.

No dia 1º de dezembro, os imigrantes começaram a fazer um levantamento da propriedade. Era um latifúndio de mais de 3.200 hectares, com mananciais de água, florestas, paióis de milho e café, moinhos de farinha de mandioca e milho, estábulo, casa-grande e senzala do tempo da escravidão, capela e alambique. À primeira vista, uma propriedade com muitas condições favoráveis ao progresso de uma colônia agrícola. E eles puseram-se a trabalhar com o afinco e a coragem necessários para prosperar em um país estranho, cuja língua não entendiam. Em matéria de coragem, aliás, tinham tradição. Alguns imigrantes vinham de conhecidos clãs de guerreiros. A senhora Iho, esposa de Kumabe, descendia de uma família de samurais: os Tsuneoka, da província de Kanagawa. Outro imigrante descendente de samurais era Yusabugo Yamagata (1860-1924), da tradicional família Kobayashi, da província de Nagasaki.

A presença dos orientais logo chamou a atenção dos moradores de Conceição de Macabu, a vila mais próxima, com pouco mais de mil habitantes, servida na época pelo ramal ferroviário da Leopoldina Railway Company. Depoimentos colhidos durante recente pesquisa no local mostram o quanto a população de fato os estranhou. Dona Maria Magnólia da Conceição (1890-1999), filha e neta de feitores de escravos, comentou certa vez a respeito dos hábitos para ela exóticos dos japoneses. Comiam arroz e peixe em tigelas e se vestiam de maneira diferente. As crianças da colônia, para estudar, andavam até oito quilômetros por dia, cruzando pântanos e percorrendo trilhas desertas, até a escolinha de uma fazenda da região. O historiador Herculano Gomes da Silva, cujo pai tinha um comércio de secos e molhados no lugar, relembra histórias que os mais velhos contavam, segundo as quais japoneses eram vistos com freqüência circulando pela vila, vendendo arroz e artesanato e adquirindo mercadorias, como sal, querosene, ferramentas, tecidos, agulhas e linhas.

A colônia produziu leite e derivados, além de milho, feijão e arroz. Este era plantado nas inúmeras várzeas da propriedade, chegando a duas colheitas por ano. Com o passar do tempo, porém, os imigrantes foram desistindo do projeto. Outros japoneses foram enviados ao local pela Companhia de Imigração, mas também abandonaram a propriedade. A colônia acabou em 1912, quando Saburo Kumabe e sua família partiram. A exaustão do solo, a falta de apoio governamental e o desinteresse da Companhia de Imigração Japonesa levaram ao fracasso da experiência.

Mas não só isso. Vários colonos padeceram com a malária e houve crônicos ataques de saúvas às plantações. “O fato de ele [Kumabe] ter permanecido durante cinco anos, até o ano de 1912, nessa árida Fazenda Santo Antônio, a meu ver sem nenhum futuro e infestada de saúva e malária, deixa-me admirado pela perseverança, que a mim parece até temerária”, escreveu Teijiro Suzuki, em Umoreyuku Takujin no Sokuseki (“Rastros dos pioneiros que estão se apagando”), de 1969.

O Jornal Paulista, em reportagem de 1955, não poupa críticas a Ryo Mizuno, o presidente da Companhia de Imigração Japonesa, considerado um dos grandes responsáveis pela imigração maciça de japoneses para o Brasil. Segundo o periódico, Mizuno, como parte de um esquema de propaganda para atrair mais imigrantes de seu país, “publicou fotos da família Kumabe na revista japonesa Taiyo, apresentando-os como imigrantes japoneses bem-sucedidos no Brasil”. Mas, na prática, abandonou a colônia à própria sorte.

Diante de tamanhas dificuldades, restou a Saburo Kumabe abandonar o projeto e empenhar-se por um futuro digno para seus filhos, o que, de certa forma, conseguiu. Duas de suas filhas se formaram professoras em 1918. Um ano depois, naturalizaram-se brasileiras para serem efetivadas como titulares. Foram as primeiras japonesas a se formar em uma escola secundária no Brasil. Outro pioneiro da Santo Antônio, Ryoichi Yassuda (1879-1971), também viu seus esforços refletidos nos descendentes. Seu filho, Fábio Yassuda, foi o primeiro nissei a ocupar um ministério: o da Indústria e Comércio, no governo Médici, em 1969.

O sonho de criar no exterior um mundo novo, provando que o desenvolvimento da Era Meiji se explicava pela tenacidade e pelo talento de uma raça de homens superiores, caiu por terra. A realidade mostrou aos imigrantes que não bastava a vontade de vencer. Mas a história não termina aí. Em 1908, outro grupo de japoneses chegou ao porto de Santos a bordo do Kasato Maru. Eram 781 imigrantes. Como os da Fazenda Santo Antônio, também vieram para trabalhar no campo. Dessa vez, com reais possibilidades de êxito.

Marcelo Abreu Gomes é professor de História e Manifestações da Cultura Popular das redes pública e privada de ensino de Macaé e Conceição de Macabu. Autor do livro Antes do Kasato Maru (Gráfica Macuco, 2008).

Saiba Mais - Livros:

CLAVELL, James. Xogum – A Gloriosa saga do Japão. Rio de Janeiro: Editora Record, 1996.
LESSER, Jeffrey. Negociando a Identidade Nacional: Imigrantes, Minorias e a Luta pela Etnicidade no Brasil. São Paulo: Editora Unesp, 2001.
SAITO, Hiroshi. A Presença Japonesa no Brasil. São Paulo: TA Queiroz/Edusp,1980.

Saiba Mais - Filmes:

“Gaijin – Os caminhos da liberdade” (dir. Tizuka Yamasaki). Brasil, 1980. Embrafilme.

“Gaijin – Ama-me como sou” (dir. Tizuka Yamasaki). Brasil, 2005. Globo Vídeo.

Saiba Mais - Sites:

www.centenario2008.org.br

www.fjsp.org.br/guia/cap01_a3.htm

www.imigracaojaponesa.com.br

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Ascensão do III Reich

As eleições nacionais de 1919 marcaram uma derrota parcial dos social-democratas, considerados responsáveis pela fome que se alastra na Alemanha. Para manterem-se no poder, aliaram-se aos católicos e aos burgueses liberais.

Em 1919, foi fundado o Partido Nazista, que teve como chefe Adolf Hitler, austríaco que lutara no exército alemão. No mesmo ano, foi votada a nova Constituição da Alemanha. Estabelecia uma federação de 23 Estados, que passavam a ter uma Constituição democrática, enviando seus delegados a uma Assembléia Nacional. O Reichrast.

O presidente da República seria eleito por sete anos mediante voto direto universal. Tinha por função comandar o exército, indicar os ministros, dissolver o Reichstag se necessário e convocar novas eleições.De 1919 até 1929, a chamada República de Weimar enfrentou enormes dificuldades. Apesar das reformas trabalhistas que limitavam o tempo de trabalho a oito horas e de um conselho de patrões e empregados criado para orientar a política econômica do país, a miséria e a fome orientar a política econômica do país, a miséria e a fome abatiam-se sobre a Alemanha em conseqüência da contínua desvalorização monetária, provocada por necessidade de pagar as repartições de guerra aos aliados franceses tornou a situação ainda mais crítica. Em 1923, a inflação era galopante.

Hendenburg foi eleito presidente em 1925, substituição a Ebert, falecido. A recuperação da Alemanha era bem frágil. A crise econômica mundial de 1929 demonstrando esse fato, pois permitiria a ascensão ao poder do líder do Partido Nazista, Adolf Hitler. Ele se utilizou do descontentamento dos alemães com o governo para obter mais adeptos. O Partido Nazista imitou o Partido Fascista: tinha tropas de choque e empregava métodos violentos contra socialistas, comunistas e judeus, além de perseguir sindicatos e jornais.

Em 1923, a França invadiu o centro industrial da Alemanha. Para forçar sua retirada, o governo alemão incentivou a greve na região e passou a pagar parte dos salários, aumentando a inflação. O desespero aumentou o número de adeptos do Partido Nazista. Hitler iniciou então uma revolução em Munique, mas fracassou, e ficou preso por alguns meses. Ele afirmava que os lemas eram superiores em termos raciais, e que o nazismo deveria conduzir o mundo.

Pregava a necessidade de se manter a pureza da raça ariana, eliminando de se manter a pureza da raça ariana, eliminando os judeus da Alemanha. Os judeus eram acusados de capitalistas, que enfraqueciam a Alemanha.
Quando Hitler chegou a poder, utilizou-se de suas tropas de choque para se livrar de adversários políticos. E em 1932 elegeu 230 deputados de seu partido. Em 1934, morreu o presidente alemão. Hitler, que assumiria em 1933 como primeiro-ministro, impôs uma ditadura violenta.

Pessoas de destaque da oposição foram enviadas para campos de concentração. Todos os estados ficaram centralizados pelas ordens de Hitler. Os judeus perderam a cidadania e passaram a ser perseguidos. Todos eram obrigados a exercer a doutrina nazista.

UMA DICA: A MONTANHA

quinta-feira, 19 de maio de 2011

O Direito da Primeira Noite/Droit du seigneur/Jus Primae Noctis, etc.

RESPONDENDO AO QUESTIONAMENTO SOBRE AS FONTES HISTÓRICAS A RESPEITO DO DIREITO SENHORIAL A PRIMEIRA NOITE, TÍPICO (MAS NÃO EXCLUSIVO) DA IDADE MÉDIA, SEGUE UM TEXTO SOBRE O TEMA EM INGLÊS E (APENAS) 87 REFERÊNCIAS.



The jus primae noctis as a male power display:
A review of historic sources with evolutionary interpretation.

© Jörg Wettlaufer

This is a preprint version! The article has been published in: Evolution and Human Behavior, Vol 21, Nr. 2 (2000): 111-123. Please cite only the printed version!


Evolution and Human Behavior

Abstract:

The jus primae noctis was, in the European late medieval context, a widespread popular belief in an ancient privilege of the lord of the manor to share the wedding bed with his peasants' brides. Symbolic gestures, reflecting this belief, were developed by the lords and used as humiliating signs of superiority over the dependent peasants in the 15th century, a time of diminishing status differences. Actual intercourse in the exercise of the alleged right is difficult to prove, and there is no hard evidence to suggest that it ever actually happened. However, the symbolic gestures can be best interpreted as a male power display with a basis in the psychology of coercive social dominance, male competition, and male desire for sexual variety. Several non-European cultures have accounts of a similar custom related to a young girl's first sexual intercourse: ritual defloration by chiefs, priests or strangers. This non-European custom differs from the jus primae noctis in its proximate details, but seems, from an ultimate point of view, to be in conformity with the European evidence. In this paper the origin, development and relationship of both customs is discussed and interpreted in the light of recent evolutionary studies of primate behavior and sexual psychology.

Key Words: Jus primae noctis, power display behavior, wedding customs, medieval history, ritual defloration, despotism and differential reproduction.

========
The existence of a jus primae noctis in the Middle Ages was an eagerly disputed topic in the nineteenth century (Schmidt 1881, 1884; Pfannenschmid 1883; Hanauer 1893; cf. Schmidt-Bleibtreu 1988). Although most historians would agree today that there is no authentic proof of the actual exercise of the custom in the Middle Ages, disagreements persist concerning the origin, meaning and development of a widespread popular belief in this alleged "right" and the existence of symbolic gestures associated with it (Barros 1993; Boureau 1995; Sorlin 1987; Wettlaufer 1994, 1999). These symbolic gestures have not yet been discussed in the light of evolutionary studies of sexual psychology, although they seem to be of relevance to the reproductive prospects of dominant males, at least indirectly through the display of status.

In this paper, I argue that: (1) the right of the first night is a very old theme (topos) in Eurasian literature, reflecting the relationship between status and mating success; (2) in the later Middle Ages, a popular belief in the sexual privilege of a lord of the manor on the wedding night was used by some lords to display their superiority over their dependent peasants in a time of diminishing status differences; (3) ritual defloration, as seen in other cultures, was very often performed by persons of high status (chiefs, priests) and therefore fits into the picture of a strong and widespread relationship between despotism and differential reproduction in traditional societies; and (4) Jus primae noctis and ritual defloration reflect a common underlying adaptive psychology that gave rise to these customs in human cultures.

I. The theme of the jus primae noctis in archaic and ancient literature

The jus primae noctis appears to be a very old cultural invention in Eurasia. The first explicit evidence can be found in the Gilgamesh Epic from the old Babylonian period (about 1900 BC). In this text, Gilgamesh, the tyrannical hero and ruler of Uruk, capital of Babylonia, is said to have enjoyed several privileges because of his outstanding position in the society of Uruk: "He cohabits with the betrothed bride – He first, The husband afterwards" (Tigay 1982: 182. cf. von Soden 1981: 104; Schott 1988: 13-14, 27-28). This early literary text already contains the central idea of the jus primae noctis: one man’s privilege of sexual access to a woman before another man’s. Classical writers mention the right of the first night in the same context, describing it as a tyrannical privilege of despotic rulers. In his "Historiae" (4. book, § 168), Herodotus (450 BC) reports about the Lybian tribe of the Adyrmachidae, who are said to have the custom that all virgins who wanted to marry had to be brought to the king, who had the right to deflower them, first. A later scholar, Herakleides Pontikos (400 BC) gives an account of a tyrannical ruler of the island Kepahlonia who claimed the first intercourse with brides on the island before they could marry (Herakleides Pontikos, parag. 32). Valerius Maximus (20 AD) mentions a similar custom that arose during the revolt of the slaves of Volsinii: no free man could marry a virgin who had not previously been deflowered by a slave (9. book, cap. 1, de luxuria et libidine, Exempla Externa, parag. 2.). Lactantius (300 AD) wrote about a very similar sexual privilege exercised by the emperor Maximin (†313 AD; cf. Moreau 1954: 121). Furthermore, there is a Semitic literary tradition of the tyrannical right of the first night which spread in Middle Eastern cultures. For example, in Talmudic and later in Midrashic sources, the Roman and Greek occupiers are said to have claimed this privilege (Patai 1974: 177f.). The use of the theme in literature to describe tyrannical and despotic rulers is persistent from classical times to the early Middle Ages. In the eighth century in the Annals of the monastery Clonmacnosie (Ireland), the Vikings are accused of demanding the right of the first night from Christian brides: "the cheefe Gouvernour of them should have the bestowinge of any woman in the k'dom the first night after her marriage, so before her own husband should have carnal knowledge of her, to whom he pleased or keep her ... (Indecipherable. Part of page-end frayed) to himself by night, to satisfy his lust" (MacPhilib 1988: 103, n. 29: Trinity College, Dublin, Ms. 637). However, the same literary theme could also be used with no negative connotations to describe a hero. This is particularly the case in the Irish traditional epics of the high Middle Ages, which are related to early medieval Celtic customs. The Irish heroes of these epics are said to have enjoyed the privilege of the first night with the brides of their inferiors. These epics even speak of a kind of duty, which would point to a custom like ritual defloration in Celtic society, but our sources are too scarce to prove the true nature of these customs (Taín Bo Cuailnge 1976: 26, note p. 292, cf. Arbois de Jubainville 1905: 125-139; Hull 1953: 128-131; Westermarck 1921: 179-180; MacPhilib 1988; Wettlaufer 1999: 67-73).

In the later Middle Ages, from the fourteenth century onwards, the idea of the right of the first night became very popular in literature. In a French epic named "Baudouin de Sebourc" of the so-called Second Crusaders Cycle (14th century), written in Northern France, a tyrannical lord claims the jus primae noctis unless the bride gives him a substantial part of her dowry (BNF [Bibliothèque Nationale de France], ms. fr. 12552, fol. 31v.; 38r-39r.; 39v-40r. Wettlaufer 1999: 126-140). Female dowry had become the most important financial transaction associated with marriage in later medieval times because the European marriage customs had changed from brideprice to dowry (cf. Hughes 1978). Furthermore it became related to female honor. A large dowry was seen as a sign of chastity. The partial deduction of this dowry by a despotic lord was thus perceived as an indirect attack on the bride’s chastity.

The epic of "Baudouin de Sebourc" seems to be the prototype for the later use of the theme in Western European literature. But it is not the first testimony of a relationship between a lord’s privilege and customary marriage payments. A hundred years earlier, in a poem written at the monastery of Mt. Saint Michel (Normandy, France), the right of the first night is connected with marriage payments related to the bride’s dowry (Boureau 1995: 216-226; Hunger 1908, Appendix between p. 32/33 [Facsimile]; Wettlaufer 1999: 111-126). This poem reports a popular belief that, in ancient times, the lord had the right to share the newlywed bride’s bed, a right the lord would forfeit upon receipt of a specific payment. We have good reason to assume that the relationship between European marriage payments of unfree people and the theme of the jus primae noctis goes back to the early medieval period and has its roots in the legal condition of unfree people in relation to Germanic marriage customs.

The Germanic "mundium" payment of the free bridegroom to his bride or her family implied the right to take possession of the bride by means of taking her home and having the first sexual intercourse with her. If an unfree man in the early Middle Ages wanted to marry a free woman, he not only had to ask his lord’s permission; it was also the lord who paid the mundium for the servant's bride as a loan. The unfree man was not legally entitled (position)???to act independently from his lord, and by paying the mundium, the lord acquired not only a new subject and wife for his servant but also (in a very formal sense) the right to take the woman home and to perform the "Beilager", a symbolic custom representing the first sexual intercourse with the bride. The Germanic "Beilager" was an important part of the Germanic marriage ritual that was later integrated into the ecclesiastical ritual of marriage (Wettlaufer 1998: 81-127; See Figure 1).

However, actual intercourse between lord and bride was never part of the (legal) marriage procedure. The lord obtained no marital rights from his role as procurator for the unfree servant bridegroom, but simply the right to have his loan for the mundium repaid. This repayment was due when the couple’s own daughters married. Later, different marriage payments were merged and fused together and changed their function, but the idea of a lord's privilege on the first night apparently remained connected to these payments. This new explanation of the relation between medieval marriage-payments and the literary theme of the right of the first night sheds some light on the obscure origin of a widespread popular belief during the European Middle Ages that such a right had formerly existed and was strongly connected to customary payments or fines like merchet, amobr, cullage, vadimonium, etc. (Cf. Wettlaufer 1999: 105-195).

II. The jus primae noctis as a power display in the late Middle Ages

We have quite a few examples showing how the popular belief in a former jus primae noctis influenced social relations between lords and peasants in Switzerland, France and Catalonia in the 15th and 16th centuries. One of these stems from a Swiss village in the vicinity of Zurich. In a customal from about 1400 A.D., the rights of the inhabitants of Maur were itemised by the local "Meier", a representative of the lord of Maur, which at that time was the convent of Zurich. "Item, who wants to enter the holy state of marriage in the village and court of Maur, whoever he may be, shall hand over the woman to Us for the first night or he may buy her out, as it is custom and tradition and written in the old customals. If he doesn't do so, he must pay a fine of 30 pennies." (STAZ [Staatsarchiv des Kantons Zürich]. Urkunden Stadt und Land Nr. 2563; copy of the 15th century, cf. Wettlaufer 1999: 251). One hundred and fifty years later, the text had been slightly altered: in the 1543 version, written by a successor of the first editor, one reads "... and when the wedding starts, the bridegroom shall allow the sergeant to lie with his bride for the first night, or he shall buy her off with 5 pounds and 4 pennies." (STAZ C. I 2562, [1543 AD] cf. Wettlaufer 1999: 255).

The amount of money mentioned in both texts was affordable for a peasant, and although customals generally reflect the lords’ claims about their rights over the people under their jurisdiction, these rights must nevertheless have been accepted by the peasants. Such texts were read aloud in front of the assembled village and everybody had to agree with them. In a recent work on the subject, Boureau (1995: 174) explains the medieval evidence for the jus primae noctis as a kind of popular joke that originated in the late Middle Ages from a complex rhetorical role inversion in the medieval village community. However, this interpretation is not supported by the historical sources (Wettlaufer 1996: 42-46).; the customals instead demonstrate a shared belief in the authenticity of the jus primae noctis for the 15th and 16th century, and are not consistent with the lords’ joking about certain taxes, as Boureau argued on the basis of some French examples (Boureau 1995: 123). Another argument favoring my interpretation is that, during that period, the popular belief in the right of the first night led to remarkable symbolic gestures connected to the marriage of unfree people. These gestures can be derived from the wedding customs of the late medieval period which were symbolically very rich.

-- Figure 1 about here --

The best example of these symbolic gestures stems from the Catalonian Pyrenees. At the end of the 15th century, Catalonia witnessed the only successful peasant revolt of the Middle Ages. The background of this struggle for freedom was a conflict between the lords and the "pagesos del remensas" (Freedman 1993: 39-54). This was a class of unfree peasants forced to pay certain humiliating taxes to their lords. In a text of mediation between the two parties, the peasants accused the lords of practising symbolic acts on the wedding night to demonstrate their power and lordship. It is said that they climbed on the bed with the bride and passed over her. Furthermore the lords were accused of having abused these symbolic acts for purpose of sexual harassment. The lords, on the other hand, denied all this, but at the same time promised to abolish all such coercive customs. (Hinojosa 1905: 367 with reference to Bibliotheca del Escorial. Mss. ij d 15, fol. 27-31v° [1]. cf. Schmidt-Bleibtreu 1988: 170, n. 52; Freedman 1991: 178-253). The central idea of this text is further supported by several other texts from this region (Wettlaufer 1994: 284-285; 1999: 281-292).

This is the only medieval testimony indicating anything like actual sexual relations between the lords and the peasant brides in the context of the right of the first night, and the evidence concerns only sexual harassment, not sexual intercourse. We can infer from this example that in the late medieval period, a time when socioeconomic status differences were diminishing, the lords used the jus primae noctis as a sign (display) of superiority over their dependent and unfree peasants. In this context, the function of rape as a means of humiliating the husband or male relatives of a raped women should not be underestimated (Cf. Devereux 1978: 185ff. Duerr 1993: 428f.). The symbolic use of the "right" was known in several European regions; in France, for example, the lord could put a naked leg onto the bride's bed (droit de cuissage). In this respect the jus primae noctis in the later Middle Ages was "real", even though there is not a single proven case of actual sexual relations between bride and lord in the name of this "right".

III. Ritual defloration

Ethnographic evidence of ritual defloration is quite different from the Eurasian literary theme and popular tradition of the Middle Ages described above. Medieval and early modern travel accounts from India and South America offer reports of prenuptial deflorations by the mother (Marcireau 1971: 110), an idol (Barbosa 1866: 96), a chief, a priest, or a stranger, to "open" the bride for first sexual intercourse with her bridegroom. Very often this defloration ritual was connected to superstition and fear of hymeneal blood. In these cultural backgrounds, with their own traditions and taboos, defloration was described as a dangerous duty rather than a privilege or a right.

Figure 2 is taken from an early impression of the travels of John of Mandeville, the most widely read fictional travel account of the Middle Ages. It illustrates a narrative about "a strange custom on an oriental island", which can be identified as a ritual defloration: "Then you come to an island where is the custom, if one takes a wife, he does not sleep with her as the first man, but there are poor servants who do this and take the girls virginity, and for doing so the servants are paid ... The vagina of the daughters is sorcered and poisoned, that it is dangerous to sleep with a daughter for the first time, but later on it is not dangerous at all." (Paris, BNF Rés O2 f 13 [2] ed. Strasbourg 1484 [in German] by Otto von Diemeringen . cf. Bremer & Ridder 1991: 362).

-- Figure 2 about here --

Although this example illustrates very well the typical superstition of hymeneal blood fear connected to the defloration of a girl, it is not representative of the majority of the ethnographic evidence because the defloration is performed by a "poor servant". Most examples from India and South America involve chiefs and priests performing that service on brides or young girls. One good example of the custom executed by chiefs stems from Hawaii: "With many of the families, who were admitted to the royal court because of blood relationship, the virginity of the daughters was strictly guarded and when a girl became of a marriageable age and was spoken for as a wife, she was taken to the chief who would remove her virginity 'Na ke ali'i e moe mua' (For the chief to sleep with her for the first time). After that she was free to be married. Should an offspring result from this union with the chief, the husband would be proud of and make much of that child because the baby was the offspring of his 'Ali'i'" (Craighill Handy & Kawena Pukui 1972). In India, Brahmins are often described as having performed this ritual. Hamilton (1727: 308), for example, writes in his "New Account of the East Indies": "when the Zamorin marries, he must not cohabit with his bride till the Nambudri, or chief priest, has enjoyed her, and he, if he pleases, may have three nights of her company, because the first fruits of her nuptials must be an holy oblation to the god she worships. And some of the nobles are so complaisant as to allow the clergy the same tribute, but the common people cannot have that compliment paid to them, but are forced to supply the priests' places themselves." (Cf. Mandelslo 1727: 166, 267; Thurston & Rangachari 1909: 326; Westermarck 1921: 171-172.)

Although reliable information about sexual customs is generally difficult to obtain, the independent reported instances from travel accounts and different ethnographers seem to indicate that the custom prevailed in several cultures. Today it is extinct. There are no ethnographic accounts for recent tribes or cultures; Gough (1955: 45) reports that the tali-rite that is related to ritual defloration, died out around 1935 in southern India [Malabar Coast]. (For further reports on ritual defloration, see Ploss / Bartels 1908: 402-406; 1927, Vol. 1: 762, 765; Vol. 2: 43, 140; Briffault 1927, Vol. 1: 708, Vol. 3: 216ff.; 1929: 44-45.; Crawley 1927: 65ff.; Goodland 1931: 686 (Index: Defloration, Ritual); Lodge 1941: 95 n. 1; Gordon 1946: 21-27; 1950; Scott 1953: 143-145; Thompson 1955: 360-361 [T161/F547.1.1.]; Jameson 1950: 564; Hammel 1968: 33-34.; Cazeneuve 1957: 127-128; Yalman 1963: 25-58; Pollak-Eltz 1967: 259; Marcireau 1971: 109ff.; Reminick 1976: 751-763; Ross 1994, Wettlaufer 1999: 313-321. cf. an interesting Japanese work on the subject: Nikaido 1989 [Chin. transl.]).

The different findings concerning the use of the jus primae noctis in literature, European history, and non-European cultures can be summarised as follows.

∙ In Eurasian literature the right of the first night is the privilege of a powerful man to have the first sexual intercourse with the bride of another. This archaic theme was perpetuated through the Middles Ages and probably became connected to marriage fines because of the particularities and traditions of Germanic marriage customs for unfree people.

∙ For the late medieval European period we can speak of the right of the first night as a widespread popular belief in an ancient privilege of the lord of the manor to share a bed with the bride on her wedding night. In some places, symbolic gestures reflecting this belief were developed by the lords and used as a sign of superiority over the dependent peasants in a time of diminishing status differences.

∙ For other non-European cultures, we should speak of "ritual defloration" rather than a "right of the first night". This custom was part of the preparation of girls for the wedding night and first sexual intercourse with their bridegrooms, and was often connected to transition rites at or before puberty. In most of these cultures the ritual was performed by a chief or priest, or manually by the girl’s mother.

IV. An evolutionary psychological interpretation of the jus primae noctis and ritual defloration

Taking into account the historical and ethnographic evidence about jus primae noctis and ritual defloration, one may ask whether these customs had any historical impact on the mating and/or reproductive success of dominant males? The data collected so far on the late medieval jus primae noctis suggest that there was no direct effect, because the popular belief in this "right" expressed itself in symbolic gestures rather than in actual sexual intercourse. This is not to say that medieval lords never exploited their high status for sexual advantages. Certainly, the lords of the early and high Middle Ages frequently used their power to attain more matings through polygyny and slavery (Karras 1994: 16-29, Obermeier 1996: 132-141, Wettlaufer 1999: 106 note 138). However, such abuse of power is not related to the literary theme of jus primae noctis. Going back further into the past, we have no reliable sources of information about the actual occurrence and significance of the custom. Although available data do not permit one to "count babies" (cf. Crawford 1993: 183-186; Symons 1992: 137-159), one can nevertheless try to trace the "adaptive" origin of the literary theme jus primae noctis in European culture, and estimate the importance of the symbolic gestures connected to this belief as a male power display. Moreover, we can compare the European jus primae noctis to the custom of ritual defloration in other cultures in light of our knowledge about adaptive behavior and evolutionary psychology, and look for the mechanisms that gave rise to these similar customs in very different societies.

Power display behavior in primate groups is very important for the achievement and maintenance of status (de Waal 1990: 188-190). In "Chimpanzee Politics", de Waal writes "When I am observing the Arnhem chimpanzees I sometimes feel I am studying Freud’s primal horde; as if a time machine has taken me back to prehistoric times, so that I can observe the village life of our ancestors. They still accept the droit du seigneur, one of the forgotten products of western culture. When Yeroen was the alpha male, he alone was responsible for about three-quarters of all matings. Not counting sexual intercourse with young females (who arouse less rivalry), his share was almost 100 %. Sex was his monopoly in the group." (de Waal 1990: 167-168).

Whatever one may think of de Waal’s anthropomorphism, this passage illustrates the valid point that status is a crucial determinant of the reproductive prospects of primate males who live in groups with intrasexual competition. High status generally allows these alpha males more matings and therefore can help to increase reproductive success (Cowlishaw & Dunbar 1991; Ellis 1995). The display of dominance and related behavior is therefore directly adaptive (cf. Eibl-Eibesfeldt 1992: 384). Moreover, the correlation between status and mating/reproductive success holds true for modern industrial societies, though the association with reproductive success is stronger in traditional societies (Pérusse 1993, cf. Vining 1986; Carey 1993: 289; Irons 1996; Betzig 1997: 7-9). In this respect it is not astonishing that demonstration of rank and status is very common in human societies and can be found in various forms all over the world (Eibl-Eibesfeldt 1986: 385-408).

The relation between status and mating/reproductive success mentioned above is institutionalized in human societies through the prevalence of polygyny of high status persons in many cultures (Fox 1986: 22-23; Betzig 1986: 85-86). It is also visible in physiological adaptations. One important principle of primate mating systems is an association between sexual size dimorphism and the breeding system: in primates (as in ungulates and pinnipeds), the male-female size difference increases as harem size increases (Alexander 1979). Human sexual size dimorphism indicates that human males are adapted to intrasexual aggressive competition and a mild degree of polygyny. Moreover, the ratio of testis weight to body size is associated with the prevalence of polyandrous mating by females and attendant sperm competition, and the human testis/body size ratio suggests that human males are also adapted to this form of male-male competition, too (Harcourt et al. 1981). The implication is that human evolution has entailed both overt and covert intrasexual competition among men. This chronic state of competition is responsible for the arbitrary use of power that leads to the widespread cross-cultural relationship between despotism and differential reproduction (Betzig 1982, 1986, 1992a,b,c).

In this context, the literary theme of the jus primae noctis seems to be a metaphorical description of the relationship between status and mating success. Certainly the idea is a very human one, since it depends on the human abilities of language and symbolic reproduction of power. A man who claims to possess the jus primae noctis demonstrates his power through a privileged access to young women who are about to marry and to enter the reproductive phase of their lives. In this perspective, the historical evidence of the right of the first night can be seen in a different light than that cast by traditional interpretations. The sexual threat used by some lords, for example in Switzerland and Catalonia, was a symbolic demonstration of power, a male power display like that of many other male primates. Although there is no direct link between jus primae noctis and increased reproductive success, I propose that there was a strong indirect link: by means of this symbolic act the lords tried to maintain their lordship or status and to continue to control the resources which were a prerequisite for their higher reproductive prospects. In this respect, the theme of the despotic right of the first night in literature may reflect a very old Eurasian insight into the relationship between power and sexuality. In the European Renaissance, the theme aroused widespread interest and stimulated male sexual fantasies through the following centuries.

In the case of ritual defloration, our interpretation has to be different. Although customs differed among cultures, ritual defloration appears to be linked very closely to puberty and initiation rituals. A widespread proximate explanation for the prevalence of high status persons carrying out the "duty" of ritual defloration is that they are of a particular strength and therefore have a stronger protection against the dangers of hymeneal blood (cf. Hertz 1897: 115-163; Bishop 1996: 22-23). From an ultimate point of view, one may wonder if these taboos and rituals were not invented by the religious leaders or chiefs themselves to provide them with a privilege of sexual access to young girls. But in any case, the function of these rituals within the society seems to be very distinct from the Eurasian idea of jus primae noctis, and does not, in my opinion, warrant a directly parallel interpretation.

Nevertheless, the evidence from both customs points to a cross-culturally shared psychological adaptation in men, to invent and to maintain cultural rules about privileged sexual access to women. In the case of ritual defloration, this aspect seems to be integrated into a larger framework of taboo and superstition, but the rule is still visible. Taking into account these adaptations, we can better understand why men of high status would be the ones to perform both the jus primae noctis and the defloration rituals.

Both customs are examples of rituals that show how adaptive psychological mechanisms from our primate heritage, such as seeking and maintaining status via power display and physiological adaptations to polygamous competition, can influence recent human culture and history (see, e.g., Thornhill 1992: 222; Tooby & Cosmides 1989: 29-79). This suggests, in a more general sense, that cultural knowledge about social relations may be based to a considerable extent on insights (generally unconscious) into these adaptations.

Acknowledgments

I wish to thank Uli Reyer and Bobbi Low for the opportunity to participate and present research results about the jus primae noctis in an evolutionary perspective at the summer school of the German-American-Academic-Council on "mating systems and parental care", Bielefeld 1995 and Ann Arbor 1996. Furthermore, I thank Laura Betzig, Inge Schröder and especially Percy Rohde for helpful comments on an earlier draft of this paper. I wish to thank D. Spencer Hines of Yale University, for the quotation from Craighill Handy and Kawena Pukui. Finally, thanks to Virginia de Raddo (Washington D.C.) and Duncan Walters (Aarhus, Denmark) for proof reading.

References

1. Alexander, R.D. Darwinism and Human Affairs. Seattle: University of Washington Press, 1979.

2. Arbois de Jubainville, H. d'. La famille celtique, Étude de droit comparé. Paris: Bouillon, 1905.

3. Barbosa, D. A description of the coast of Malabar in the beginning of the sixteenth century, by Duarte Barbosa, a Portuguese, translated from an early Spanish manuscript in the Barcelona Library, with notes and preface by the Hon. Henry E. J. Stanley, (Hakluyt Society Nr. 35), London 1866; New York: Johnson Reprint, 1970.

4. Barros, C. Rito y violación: derecho de pernada en la baja edad media. Historia Social (Valencia) 16: 3-17, 1993.

5. Betzig, L.L. Despotism and differential reproduction: a cross cultural correlation of conflict asymmetry, hierarchy, and degree of polygyny. Ethology and Sociobiology 3: 209-221, 1982.

6. Betzig, L.L. Despotism and differential reproduction: a Darwinian view of history. New York: Aldine 1986.

7. Betzig, L.L. Roman monogamy. Ethology and Sociobiology 13: 351-383, 1992a.

8. Betzig, L.L. Roman polygyny. Ethology and Sociobiology 13: 309-349, 1992b.

9. Betzig, L.L. Sex, succession and stratification in the first six civilisations. In Socioeconomic Inequality and Social Stratification, L. Ellis (Ed.). Westport CT: Praeger 1992c, pp. 37-74.

10. Betzig, L.L. Medieval monogamy. Journal of Family History 20: 181-215, 1995.

11. Betzig, L.L. People are animals. In Human Nature: A Critical Reader. L.L. Betzig (Ed.). New York: Oxford University Press 1997, pp. 1-17.

12. Bishop, C. Sex and Spirit. London: Duncan Baird Publishers, 1996.

13. Boureau, A. Le droit de cuissage. La fabrication d'un mythe XIIIe-XXe siècle. Paris: Albin Michel, 1995. (Engl. transl.: The Lord's First Night: The Myth of the Droit de Cuissage. Transl. by Lydia G. Cochrane, Chicago: University of Chicago Press, 1998).

14. Bremer, E., and Ridder, K., Ed., Jean de Mandeville: Reisen. Reprint der Erstdrucke der deutschen Übersetzungen des Michel Velser (Augsburg, bei Anton Sorg, 1480) und des Otto von Diemeringen (Basel, bei Bernhard Richel, 1480/81). Hildesheim: Olms (Deutsche Volksbücher in Faksimiledrucken, Reihe A, Bd. 21), 1991.

15. Briffault, R. The Mothers, A Study of the Origins of Sentiments and Institutions. London: Allen & Unwin, Vol. 1 and 3, 1927.

16. Briffault, R. Sex in Religion. In Sex in Civilisation, V.F. Calverton and S.D. Schmalhausen (Ed.), New York: Garden City Publishers, 1929.

17. Carey, G. The status/reproduction correlation: but what is the mechanism? Behavioral and Brain Sciences 16: 289, 1993.

18. Cazeneuve, J. Les rites et la condition humaine d’après des documents ethnographiques. Paris: PUF 1957.

19. Cowlishaw, G. & Dunbar, R.I.M. Dominance rank and mating success in male primates. Animal Behaviour 41: 1045-1056, 1991.

20. Craighill Handy, E.S. & Kawena Pukui, M. The Polynesian Family System in Ka'u Hawai'i, Rutland, Tokio 1972.

21. Crawford, C. B. The future of sociobiology: Counting babies or studying proximate mechanisms? Trends in Ecology and Evolution 8: 183-186, 1993.

22. Crawley, E. The Mystic Rose: A Study of Primitive Marriage and of Primitive Thought in its Bearings on Marriage. New York: Methuen, 1927.

23. de Waal, F.B.M. Chimpanzee Politics. Baltimore: John Hopkins University Press, 1989.

24. Devereux, G. Ethnopsychoanalyse: Die komplementaristische Methode in den Wissenschaften vom Menschen. Frankfurt am Main: Suhrkamp, 1978.

25. Duerr, H.-P. Obszönität und Gewalt, Der Mythos vom Zivilisationsprozeß, Vol. 3. Frankfurt am Main: Suhrkamp, 1993.

26. Eibl-Eibesfeldt, I. Die Biologie des menschlichen Verhaltens. Grundriß der Humanethologie. München: Piper, 1986.

27. Eibl-Eibesfeldt, I. Coercive sexuality and dominance. Behavioral and Brain Sciences, 15: 383-384, 1992.

28. Ellis, L. Dominance and reproductive success among nonhuman animals: A cross-species comparison. Ethology and Sociobiology 16: 257-333, 1995.

29. Finkelstein, J.J. On some recent studies in cuneiform law. Journal of the American Oriental Society 90: 251-252, 1970.

30. Freedman, P. The Origins of Peasant Servitude in Medieval Catalonia. Cambridge: Cambridge University Press 1991.

31. Freedman, P. The German and the Catalan peasant revolts. American Historical Review 98: 39-54, 1993.

32. Freedman, P. Review Boureau 1995. Speculum 71: 696-698, 1996.

33. Fox, R. Bedingungen der sexuellen Evolution. In Die Masken des Begehrens und die Metamorphosen der Sinnlichkeit. Zur Geschichte der Sexualität im Abendland, Philippe Ariès und André Béjin (Eds.), Frankfurt am Main: Fischer TB Verlag, 1986.

34. Giraud-Teulon, A. Les origines de la famille, Questions sur les antécédents des sociétés patriarcales. Geneva: A Cherbuliez, 1874.

35. Goodland, R. A Bibliography of Sex Rites and Customs. An annotated Record of Books, Articles and Illustrations in all Languages. London: Routledge & Sons, 1931.

36. Gordon, P. L'Initation sexuelle et l'évolution religieuse. Paris: PUF, 1946 (New ed. 1981).

37. Gordon, P. La nuit des noces, Vielle coutumes nuptiales, Leur signification - leur origine. Paris: Dervy, 1950.

38. Gough, K. Female Initiation Rites on the Malabar Coast. The Journal of the Royal Anthropological Institute of Great Britain and Ireland 85: 45-80, 1955.

39. Hamilton, A. A new Account of the East Indies, being the observations and remarks of Capt. Alex. Hamilton ... from 1688-1723. Edinburgh: John Mosman, 1727.

40. Hammel, E.A. Alternative Social Structures and Ritual Relations in the Balkans. Englewood Cliffs NJ: Prentice Hall, 1968.

41. Hanauer, C.A. Coutumes matrimonial du moyen-âge. Mémoires de l'Academie Stanislas, 2. Ser.: 253-312, 1893.

42. Harcourt A.H., Harvey. P.H., Larson, S.G., and Short, R.V. Testis weight, body weight and breeding system in primates. Nature: 293: 55-56, 1981.

43. Hertz, W. Die Sage vom Giftmädchen. Abhandlungen der königlich bayrischen Akademie der Wissenschaften 20: 89-166, 1897.

44. Hinojosa, E. de. El régimen senorial y la cuestion agraria en Cataluna durante la Edad Media. Madrid: Suarez, 1905.

45. Hughes, D.O. From brideprice to dowry in Mediterranean Europe. Journal of Family History 3: 262-296, 1978.

46. Hunger, H. Die heilige Hochzeit, Vorgeschichtliche Sexualkulte und Mythen. Wiesbaden: Verlag Medica Tribune, 1984.

47. Hunger, V. Histoire de Verson. Caen: E Brunet, 1908.

48. Hull, V. The Version of Compert Con Culainn in MS Philipps G. 7. Zeitschrift für celtische Philologie 24: 128-131, 1953.

49. Irons, W. Cultural and reproductive success in traditional societies. Unpublished ms, 30 October 1996.

50. Jameson, R.D. Jus primae noctis or droit du seigneur. Standard Dictionary of Folklore, Vol. 1. New York: Funk & Wagnalls, 1950.

51. Karras, R. M. Desire, destination, and dominance: slavery, the exchange of women, and masculine power. In The Work of Work: Servitude, Slavery, and Labour in Medieval England, A.J. Frantzen and D. Moffat (Eds.). Glasgow: Cruithne Press, 1994, pp. 16-29.

52. Lodge, O. Peasant life in Yugoslavia. London: Seeley. 1941.

53. MacPhilib, S. Ius primae noctis and the sexual image of Irish landlords in folk tradition and in contemporary accounts. Bealoideas - The Journal of the Folklore of Ireland Society 56: 97-140, 1988.

54. Mandelslo, J. A. de. Voyages celebres et remarquables, faits de Perse aux Indes Orientales, par le Sr. Jean-Albert de Mandelslo, Gentilhomme des Ambassadeurs du Duc de Holstein en Moscovie et Perse. Contenant une Description nouvelle et trés courieuse de l'Indostan, de l'empire du Grand Mongol, des Iles et Presque'iles de l'orient, des Royaumes de Siam, du Japon, de la Chine, du Congo, etc ... Amsterdam: Cène, 1727.

55. Mandeville, J. de. Das Buch des Ritters Johannsen von Montevilla. Straßburg 1484 [German translation by Otto von Diemeringen].

56. Marcireau, J. Histoire des rites sexuels. Paris: Laffont, 1971.

57. Moreau, J. (Ed.) Lactantii liber ad Donatum confessorem de mortibus persecutorum, De la mort des persécuteurs, Vol. 1. Paris: Edition du Cerf, 1954 (Sources chrétiennes; 39).

58. Nikaido, Akihisa. Ch‘u yeh ch‘üan / Erh-chieh-t‘ang Chao-chiu chu; Wang Fu-ch‘üan i. [Shanghai]: Shang-hai wen i ch‘u pan she: Hsin hua shu tien ching hsiao, 1989, [=Min su, min chien wen hsüeh ying yin tzu liao, Bd. 34] New Edition of: Ch‘u pan. Shang-hai: Pei-hsin shu chü, 1929).

59. Obermeier, M. "Ancilla". Beiträge zur Geschichte unfreier Frauen im Frühmittelalter, (Frauen in Geschichte und Gesellschaft, Vol. 32). Pfaffenweiler: Centaurus 1996.

60. Patai, R. Jus primae noctis. In Studies in Marriage Customs. Issacha Ben-Ami (Ed.). Folklore Research Center studies, Vol. 4. Jerusalem: Institute of Jewish Studies, 1974, 177-180.

61. Pérusse, D. Cultural and reproductive success in industrial societies: testing the relationship at the proximate and ultimate levels. Behavioral and Brain Sciences 16: 267-322, 1993.

62. Pfannenschmid, H. Ius primae noctis. Das Ausland 56: 141-150, 1883.

63. Ploss H.H., and Bartels, M. Das Weib in der Natur und Völkerkunde, Anthropologische Studien. Leipzig: Grieben, 1908. (New ed. by Freiherr von Reitzenstein, Berlin: Neufeld & Henius, 1927).

64. Pollak-Eltz, A. Die Turafeste und die Llora. Zeitschrift für Ethnologie 92: 259, 1967.

65. Reminick, R.A. The symbolic significance of ceremonial defloration among the Amhara of Ethiopia. American Ethnologist 3: 751-763, 1976.

66. Ross, S. Die "vagina dentata" in Mythos und Erzählung. Transkulturalität, Bedeutungsvielfalt und kontextuelle Einbindung eines Mythenmotivs. Bonn: Holos Verlag, 1994 (Völkerkundliche Arbeiten Vol. 4).

67. Schmidt, K. Jus primae noctis. Eine geschichtliche Untersuchung. Freiburg i. Br.: Herder 1881.

68. Schmidt, K. Der Streit über das jus primae noctis. Zeitschrift für Ethnologie 16: 18-59, 1884.

69. Schmidt-Bleibtreu, W. Jus primae noctis im Widerstreit der Meinungen, Eine historische Untersuchung über das Herrenrecht der ersten Nacht. Bonn: Röhrscheid 1988.

70. Schott, A. Das Gilgamesch Epos, übersetzt und mit Anmerkungen von Albert Schott, neu herausgegeben von Wolfram von Soden. Stuttgart: Reclam 1988.

71. Scott, G.R. Curious Customs of Sex and Marriage: An Inquiry Relating of All Races and Nations from Antiquity to the Present Day. London: Torchstream, 1953 (Npr. 1995).

72. Sorlin, E. La croyance au droit du seigneur dans les coutumes du moyen-âge. Le Monde Alpin et Rhodanien 15: 69-82, 1987.

73. Symons, D. On the use and misuse of Darwinism in the study of human behavior. In The adapted mind J.H. Barkow, L. Cosmides, and J. Tooby, (Eds.). New York: Oxford University Press, 1992, pp. 137-159.

74. Taín Bó Cuailnge. Der Rinderraub. Altirisches Epos nach der engl. Übersetzung von Th. Kinsella, ins Deutsche übertragen von Susanne Schamp. Berlin: Rütten & Loening, 1976.

75. Thompson, S. Motifindex of Folklore Literature. Kopenhagen: Roskilde & Bagger, 1955.

76. Thornhill, N.W. Evolutionsbiologie und historische Wissenschaften. In Fortpflanzung: Natur und Kultur im Wechselspiel, E. Voland (Ed..). Frankfurt am Main: Suhrkamp, 1992, pp. 216-238.

77. Thurston, E. & Rangachari, D. B. Castes and Tribes of Southern India. Madras: Gouverment Press 1909.

78. Tigay, J.H. The Evolution of the Gilgamesh Epic. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 1982.

80. Tooby, J. & Cosmides, L. Evolutionary psychology and the generation of culture, Part I. Ethology and Sociobiology 10: 29-79, 1989.

81. Vining, D.R. Social versus reproductive success: the central theoretical problem of human sociobiology. Behavioral and Brain Sciences 9: 167-216, 1986.

82. Westermarck, E. The History of Human Marriage, Vol. 1. London: Macmillan 51921.

83. Wettlaufer, J. Jus primae noctis. Historisch - anthropologische Überlegungen zu einem mittelalterlichen "Feudalrecht". Francia 21/1: 245-262, 1994.

84. Wettlaufer, J. Review Boureau 1995. Francia 23/1: 42-46, 1996.

85. Wettlaufer, J. Beilager und Bettleite im Ostseeraum (13.-19. Jahrhundert). Eine vergleichende Studie zum Wandel von Recht und Brauchtum der Eheschließung. In Tisch und Bett. Die Hochzeit im Ostseeraum seit dem 13. Jh., T. Riis (Ed.), (Kieler Werkstücke. Reihe A: Beiträge zur schleswig-holsteinischen und skandinavischen Geschichte, 19). Frankfurt am Main: Peter Lang 1998, pp. 81-127.

86. Wettlaufer, J. Das Herrenrecht der ersten Nacht. Hochzeit, Herrschaft und Heiratszins im Mittelalter und in der frühen Neuzeit, (Historische Forschungen Bd. 24). Frankfurt am Main: Campus 1999.

87. Yalman, N. On the purity of women in the coasts of Ceylon and Malabar, The Journal of the Royal Anthropological Institute of Great Britain and Ireland 93: 25-58, 1963.


Dr. Jörg Wettlaufer
Holtenauer Str. 156
D-24105 Kiel
Tel: +49 431 804811


Jwettlaufer@email.uni-kiel.de

terça-feira, 17 de maio de 2011

Reprovação escolar? Não, obrigado.

Pouca coisa é tão cercada por equívocos, em nossa escola básica, quanto a questão da reprovação escolar, que se perpetua como um traço cultural autoritário e anti-educativo. Começa pela abordagem errônea de avaliação na qual se sustenta. Em toda prática humana, individual ou coletiva, a avaliação é um processo que acompanha o desenrolar de uma atividade, corrigindo-lhe os rumos e adequando os meios aos fins. Na escola brasileira isso não é considerado. Espera-se um ano inteiro para se perceber que tudo estava errado. Qualquer empresário que assim procedesse estaria falido no primeiro ano de atividade. E mais: em lugar de corrigir os erros, repete-se tudo novamente: a mesma escola, o mesmo aluno, o mesmo professor, os mesmos métodos, o mesmo conteúdo... É por isso que a realidade de nossa escola não é de repetentes, mas de multirrepetentes.
Absurdo semelhante ocorre quando se trata de identificar a origem do fracasso. A atividade pedagógica que se dá na escola supõe um quase infindável conjunto de atividades, de recursos, de decisões, de pessoas, de grupos e de instituições, que vão desde as políticas públicas, as medidas ministeriais, passando pelas secretarias de educação e órgãos intermediários, chegando à própria unidade escolar em que se supõem envolvidos o diretor, seus auxiliares, a secretaria, os professores, seu salário, suas condições de trabalho, o aluno, sua família, os demais funcionários, os coordenadores pedagógicos, o material didático disponível etc. etc. Mas, no momento de identificar a razão do não aprendizado, apenas um elemento é destacado: o aluno. Só ele é considerado culpado, porque só ele é diretamente punido com a reprovação. Como se tudo, absolutamente tudo, dependesse apenas dele, de seu esforço, de sua inteligência, de sua vontade. Para que, então, serve a escola?
Essa pergunta, aliás, vem bem a propósito da forma equivocada e anti-científica como se concebe o ensino tradicional ainda dominante entre nós. Apesar de a Didática ter reiteradamente demonstrado a completa ineficiência do prêmio e do castigo como motivações para o aprendizado significativo, ainda se lança mão generalizadamente da ameaça da reprovação como recurso pedagógico. Segundo esse hábito, revelador, no mínimo, da total ignorância dos fundamentos da ação educativa, à escola compete apenas passar informações, ameaçando o aluno com a reprovação caso ele não estude. Daí a grita de professores, pais e imprensa de modo geral contra a retirada da reprovação na adoção dos ciclos, afirmando que, livre da ameaça da reprovação, o aluno não se motiva para o estudo. Ignoram que a verdadeira motivação deve estar no próprio estudo que precisa ser prazeroso e desejado pelo aluno.
Nisso se resume o papel essencial da escola: levar o aluno a querer aprender. Este é um valor que não se adquire geneticamente; é preciso uma consistente relação pedagógica para apreendê-lo. Sem ele, o aluno só estuda para se ver livre do estudo, respondendo a testes e enganando a si, aos examinadores e à sociedade.
Mas defender a retirada da reprovação não significa apoiar “reformas” demagógicas de secretarias de educação com a finalidade de maquiar estatísticas. Essa prática, embora coíba o vício reprovador, nada mais acrescenta para a superação do mau ensino. Com isso, o aluno que, após reiteradas reprovações, abandonava a escola, logo nas primeiras séries, agora consegue chegar às séries finais do ensino, mas continua quase tão analfabeto quanto antes. A diferença é que agora ele passa a incomodar as pessoas, levando os mal informados a porem a culpa pelo mau ensino na progressão continuada. Mas o aluno deixa de aprender, não porque foi aprovado, mas porque o ensino é ruim, coisa que vem acontecendo desde muito antes de se adotar a progressão continuada. Apenas que, antes, esse mesmo aluno permanecia na primeira série, ou se evadia, tão ou mais analfabeto que agora. Mas aí era cômodo, porque ele deixava de constituir problema para o sistema de ensino. Agora, com a aprovação, percebe-se a reiterada incompetência da escola.
Só a consciência desse fato deveria bastar como motivo para se eliminar de vez a prática da reprovação no ensino básico: porque ela tem servido de álibi para a secular incompetência da escola que se exime da culpa que é dela e do sistema que a mantém. A reversão dessa situação exige que o elemento que estrutura a escola básica deixe de ser a reprovação para ser o aprendizado. É preciso reprovar, não os alunos, para encobrir o que há de errado no ensino e isentar o Estado de suas responsabilidades, mas as condições de trabalho, que provocam o mau ensino e impedem o alcance de um direito constitucional.

Vitor Henrique Paro é titular em Educação pela Usp. Foi professor titular nos cursos de graduação e pós-graduação em Educação da Puc-SP e pesquisador sênior da Fundação Carlos Chagas. Atualmente é professor titular no Departamento de Administração Escolar e Economia da Educação da Faculdade de Educação da Usp, onde exerce a docência e a pesquisa na graduação e na pós-graduação.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

ABAIXO ASSINADO

Professores e professoras, a idéia e texto original foram ideia do professor Alexandre Elias. Fiz uma adaptação para caber nas exigências documentais da secretaria.
==========================================================================

ABAIXO-ASSINADO

Ao Excelentíssimo Senhor Carlos Augusto Garcia Assis, Secretário Municipal de Educação.

Os/as professores(as) de História, Geografia, Artes, Português, Ciências, Matemática, Inglês, Educação Física, Orientadores(as) Educacionais e Coordenadores(as) de Ensino, reunidos em assembléias nos dias 20 de abril e 18 de maio na Escola Municipal Maria Izabel, abaixo-assinados, funcionários(as) da rede municipal de Educação, solicitam de Vossa Excelência a aquisição de pelo menos dois exemplares do livro POVOAMENTO, CATOLICISMO E ESCRAVIDÃO NA ANTIGA MACAÉ (SÉCULOS XVII E XVIII)para cada escola municipal, a ser lançado no próximo dia 27 de maio, às 19 horas no Solar dos Mello; a fim de suprir a carência de títulos sobre a História deste município em nossas bibliotecas.
Na certeza de termos nosso pleito atendido, encaminhamos este documento assinado por todos os professores presentes, em duas vias a serem protocoladas em seu Gabinete.
Nomeamos o Sr. Marcelo Abreu Gomes, telefone (22) 99986890, como nosso representante, caso sejam necessárias maiores informações.


Macaé, 13 de maio de 2011.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Educação: ela nos interessa?

EDUCAÇÃO URGENTE! "A educação nos faz enxergar com outros olhos o que acontece à nossa volta e nos ajuda a sair da resignação mortal para o desejo de que as coisas melhorem"

Sobre educação a gente deve ler Gustavo Ioschpe (a quem conheci menininho), e refletir até o fim dos tempos. Envergonhar-se e chorar, ou ter uma derradeira esperança. Eu, em geral otimista, até considerada ingênua, nesse assunto contínuo cética. Basta ver o lugar que ocupamos nas melhores avaliações internacionais, atrás de países nos quais eu nem cogitaria, tratando-se de educação. Estamos abaixo da esmagadora (literalmente) maioria. Não seria preciso a opinião de bons institutos internacionais ou nacionais, está debaixo do nosso nariz, e cheira muito mal: nossa educação está abaixo de qualquer crítica. E pode piorar, pois temos um ensino cada vez mais relaxado, uma autoridade mais inexistente; agora se pensa em não reprovar mais ninguém nos primeiros anos, isto é, vamos lhes mentir que estão aprendendo, como disse uma autoridade em ensino.

Escolas caindo aos pedaços, professores pessimamente pagos, e mal preparados (cadê tempo para ler, estudar, progredir, se todos precisam de algum bico para defender o pão de cada dia?). Sem bibliotecas (ou com elas abandonadas) nem computadores - alguns foram doados, mas não há quem os instale ou os saiba manejar. E o povo não sabe que o melhor modo de subir na escala social é pela educação, que é informação, e formação, é força, é poder. Vai ajudar a tomar decisões mais acertadas, fazer melhores escolhas, conseguir emprego ou subir de cargo, ser mais gente, cuidar melhor de si e dos filhos, alimentar-se melhor, viver melhor. Gostar mais de si mesmo, valorizar-se e ser valorizado. E assim construir um país mais humano, mais digno, mais justo.

Não vejo muitos governos, líderes de verdade querendo um povo educação, isto é, informado. Pois quem se informa, quem sabe das coisas, questiona a situação da sua comunidade, seu estado, seu país. Questiona sua própria condição. Não vai mais querer morar em cima de velhos lixões mal disfarçados, ver seus filhos comendo restos, brincando com água de esgoto, morrendo por falta de cuidados essenciais.

Quem se educa, isto é, pode ler e entender melhor as coisas, não vai mais aguentar calado - distraído com alguns dinheirinhos a mais, estimulado até a compar o que não poderia, pois não vai conseguir pagar a próxima prestação - que seus velhos não tenham assistência, que a aposentadoria, quando existe, seja de fome, que as crianças morram em corredores de hospital, ou precisem ser levadas horas a fio até o posto de saúde mais próximo - que pode estar fechado por falta de médico ou até de remédios. Nós não somos assim. Não aceitamos morrer de sujeira, doença, fome, falta de assistência, de informação, de dignidade. Quem se informa e sabe das coisas não vai mais achar que a corrupção nos altos escalões é assim mesmo, a política é assim, não tem jeito, "a casa já caiu, temos de nos conformar", como disse um resignado homem numa entrevista.

Um povo educado é como um filho positivamente rebelde que não aceita injustiças, gritos, brutalidade ou humilhações em casa. Um povo educado reclama. Um povo educado elege diferente. Um povo informado - que teve escola, lê jornal, conhece livros, assina sabendo o que está naquele papel, interpreta o que vê na televisão ou escuta no rádio - ambiciona para seus filhos algo mais do que viver na rua e morrer na esquina. A educação nos faz enxergar com outros olhos o que acontece no país e no exterior - sim, pois a gente sabe o que se passa em outros lugares - e sair da resignação mortal para o desejo ativo de que as coisas melhorem. E começa a colaborar para que elas mudem. E vai reclamar de quem mentiu, prometeu e não cumpriu, foi corrupto, ficou impune, pensou em mais poder, e não na sua gente. Assim, devagar, usando de firmeza e inteligência, sem violência, sem agressão, quem se educou vai começar a mudar seu país. E por isso não me importo de repetir, repetir e repetir: a gente pode ser mais feliz. A gente pode ser mais gente. A gente precisa, com urgência, de verdade, que a educação seja prioridade de todos para todos, nesta nossa terra.

Artigo de Lya Luft - é escritora e colunista da Revista Veja

sábado, 16 de abril de 2011

SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO HISTÓRICO E AVALIAÇÃO DO COC (1º BIMESTRE) EM NOSSA PRÓXIMA REUNIÃO – 20/04/2011

Colegas,

Nosso encontro de 20 de abril terá dois momentos:
1 - Receberemos a visita da Subsecretaria de Patrimônio Histórico de Macaé, divulgando seus trabalhos, projetos, em especial o “Macaé em Fontes Primárias”.

2 - Seremos convidados a avaliar o COC no primeiro bimestre de 2011.

A seguir divulgo-lhes o modelo de avaliação do COC e uma síntese dos nossos visitantes.

AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DO 1º BIMESTRE - 9º ANO

PREFEITURA MUNICIPAL DE MACAÉ
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
COORDENAÇÃO DE ENSINO

COORDENAÇÃO DE HISTÓRIA

AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DO 1º BIMESTRE

PROFESSOR(A):____________________________ESCOLA:______________________


9º ano
Conteúdo não abordado = 0 ; abordado superficialmente = 1 ; abordado normalmente = 2 ; abordado com profundidade = 3 ; abordado exaustivamente = 4


A História como criação humana

 Esperanças e desencantos: o alvorecer do século XX
Conteúdo não abordado = 0 ; abordado superficialmente = 1 ; abordado normalmente = 2 ; abordado com profundidade = 3 ; abordado exaustivamente = 4

 Expansão capitalista , socialismo e totalitarismo 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
 Neocolonialismo no século XIX e Imperialismo : características gerais 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
 Relações entre Imperialismo e avanço da economia capitalista no mundo 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
 Exploração da África, Ásia e
América 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
 Revolução Russa e nascimento da URSS: uma experiência socialista
1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
 I Guerra Mundial e suas conseqüências 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
 Período entre-guerras: crise do capitalismo e surgimento de regimes totalitários – nazismo e fascismo
1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]


Articulou conteúdo com outro professor? De que forma?



Utilizou recursos digitais junto aos alunos? Quais? Como?



Que assunto(s) despertou(aram) mais interesse?


Que tema(s) os alunos tiveram mais dificuldade? Que estratégias foram utilizadas para facilitar a abordagem do tema?



Relacione os instrumentos de avaliação previstos no bimestre.


Apresente dois ou três itens avaliativos referentes a um dos conteúdos a que você atribuiu o maior valor no item anterior.


Alguma(s) observação(ões)/sugestão(ões)?








Obrigado!

AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DO 1º BIMESTRE - 8º ANO

PREFEITURA MUNICIPAL DE MACAÉ
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
COORDENAÇÃO DE ENSINO

COORDENAÇÃO DE HISTÓRIA

AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DO 1º BIMESTRE

PROFESSOR(A):____________________________ESCOLA:______________________


8º ano

Conteúdo não abordado = 0 ; abordado superficialmente = 1 ; abordado normalmente = 2 ; abordado com profundidade = 3 ; abordado exaustivamente = 4


A História como criação humana

• As idéias movem as máquinas e modificam relações sociais e políticas Conteúdo não abordado = 0 ; abordado superficialmente = 1 ; abordado normalmente = 2 ; abordado com profundidade = 3 ; abordado exaustivamente = 4

 Crise do Antigo Regime e emergência de novas classes sociais 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
 O Antigo Regime e poder divino dos reis 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
 As idéias iluministas : as idéias de John Locke, Rousseau, Montesquieu, etc. 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
 Relações entre Iluminismo e Contestação do Antigo Regime 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
 Revolução Industrial: mudanças na organização do trabalho e na concepção do tempo (artesanato, manufatura, fábrica)
1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
 Revolução Industrial e seus desdobramentos no mundo contemporâneo:
1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
 Revolução Francesa: aspectos gerais. 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
 Legado da Rev. Francesa ao mundo ocidental 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]


Articulou conteúdo com outro professor? De que forma?



Utilizou recursos digitais junto aos alunos? Quais? Como?



Que assunto(s) despertou(aram) mais interesse?


Que tema(s) os alunos tiveram mais dificuldade? Que estratégias foram utilizadas para facilitar a abordagem do tema?



Relacione os instrumentos de avaliação previstos no bimestre.


Apresente dois ou três itens avaliativos referentes a um dos conteúdos a que você atribuiu o maior valor no item anterior.


Alguma(s) observação(ões)/sugestão(ões)?

AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DO 1º BIMESTRE - 7º ANO

PREFEITURA MUNICIPAL DE MACAÉ
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
COORDENAÇÃO DE ENSINO

COORDENAÇÃO DE HISTÓRIA

AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DO 1º BIMESTRE

PROFESSOR(A):____________________________ESCOLA:______________________


7º ano

Conteúdo não abordado = 0 ; abordado superficialmente = 1 ; abordado normalmente = 2 ; abordado com profundidade = 3 ; abordado exaustivamente = 4


A História como criação humana

• Valores religiosos e organizações humanas: a pluralidade cultural em questão Conteúdo não abordado = 0 ; abordado superficialmente = 1 ; abordado normalmente = 2 ; abordado com profundidade = 3 ; abordado exaustivamente = 4

 Formação, consolidação e crise do Feudalismo
1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
 Crise do Império Romano 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
 Invasões bárbaras e descentralização política 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
 Mundo rural e mundo urbano 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
 Religiosidade e mentalidade medieval: Cristianismo/Islamismo / África islâmica/Cruzadas 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
 Baixa Idade Média

 Renascimento comercial 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
 Renascimento urbano 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]


Articulou conteúdo com outro professor? De que forma?



Utilizou recursos digitais junto aos alunos? Quais? Como?



Que assunto(s) despertou(aram) mais interesse?


Que tema(s) os alunos tiveram mais dificuldade? Que estratégias foram utilizadas para facilitar a abordagem do tema?



Relacione os instrumentos de avaliação previstos no bimestre.


Apresente dois ou três itens avaliativos referentes a um dos conteúdos a que você atribuiu o maior valor no item anterior.


Alguma(s) observação(ões)/sugestão(ões)?








Obrigado!

AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DO 1º BIMESTRE - 6º ANO

PREFEITURA MUNICIPAL DE MACAÉ
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
COORDENAÇÃO DE ENSINO

COORDENAÇÃO DE HISTÓRIA

AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DO 1º BIMESTRE

PROFESSOR(A):____________________________ESCOLA:______________________


6º ano
Conteúdo não abordado = 0 ; abordado superficialmente = 1 ; abordado normalmente = 2 ; abordado com profundidade = 3 ; abordado exaustivamente = 4


A História como criação humana

• Do que trata a História : ciência em construção Conteúdo não abordado = 0 ; abordado superficialmente = 1 ; abordado normalmente = 2 ; abordado com profundidade = 3 ; abordado exaustivamente = 4

 objetos da História: estudo das sociedades humanas; estudo do homem no tempo 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
 estudos das causas e efeitos; estudos das culturas, suas mudanças / continuidades no tempo 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
 fontes da História: oralidade, documentos, objetos /as interpretações dos fatos 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
 tempos e espaços: tempo cronológico histórico/psicológico 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
• divisões da História: uma abordagem crítica 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
• As primeiras sociedades humanas
 aparecimento do homem na terra (teorias ) 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
 sociedades coletoras / caçadoras e indígenas no Brasil 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
 sociedades produtoras: o domínio da natureza/divisão natural do trabalho 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
 organização das sociedades e formação do Estado(propriedade, origem das desigualdades sociais, divisão do trabalho) 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]


Articulou conteúdo com outro professor? De que forma?



Utilizou recursos digitais junto aos alunos? Quais? Como?



Que assunto(s) despertou(aram) mais interesse?


Que tema(s) os alunos tiveram mais dificuldade? Que estratégias foram utilizadas para facilitar a abordagem do tema?



Relacione os instrumentos de avaliação previstos no bimestre.


Apresente dois ou três itens avaliativos referentes a um dos conteúdos a que você atribuiu o maior valor no item anterior.


Alguma(s) observação(ões)/sugestão(ões)?








Obrigado!

SUBSECRETARIA DE ACERVO E PATRIMÔNIO HISTÓRICO

Subsecretaria de Acervo e Patrimônio


A Subecretaria de Acervo e Patrimônio Histórico tem como principal finalidade zelar pela integridade do patrimônio histórico do município, principalmente através de trabalhos de pesquisa e documentação. A Secretária tem como sede o Solar dos Mellos, prédio construído em 1891 revitalizado pela prefeitura, inaugurado em dois de dezembro de 2004.

- Pesquisas e Projetos:

- Recuperação de documentos históricos

Os pesquisadores estão trabalhando na higienização, catalogação e digitalização do acervo jurídico de Macaé que contém documentos históricos dos séculos XIX e XX sob a orientação da historiadora Márcia Amantino. O trabalho deve durar cerca de dois anos. Já foram localizados processos criminais, inventários, pedidos de tutoria, entre outros. A pesquisa vai contribuir para o resgate da história do Município e promover o acesso de pesquisadores e estudantes as informações. A documentação está sob a guarda da Fundação Macaé de Cultura.

A equipe também está realizando pesquisas em arquivos eclesiásticos e cartoriais. O trabalho foi iniciado na serra, na antiga Freguesia das Neves. Um dos fatos marcantes deste trabalho foi a descoberta de documentação que comprova a existência do quilombo de Carukango, que se pensava ser apenas uma lenda. As pesquisas apontaram que o quilombo foi extinto em 1º de abril de 1831, na serra do Deitado, entre Macaé e Conceição de Macabu.


Já foram digitalizados os livros de batismo, casamento e óbito do século XIX da antiga Freguesia das Neves, que hoje abrange a serra macaense, assim como já foi digitalizado um livro do século XVIII e um livro de notas (testamento e cartas de liberdade de escravos). Também foi feito o levantamento na Igreja Matriz de São João Batista, registrando documentos que remontam ao ano de 1812 até os dias atuais.

- A história presente nos cemitérios

“A morte conta a vida”, projeto desenvolvido pela equipe da SEMAPH, coordenado pela professora pesquisadora Conceição Franco, tem por objetivo resgatar a história do Município através do simbolismo dos cemitérios, dos túmulos e dos livros cartoriais.

A pesquisa favoreceu o resgate de uma tradição do distrito do Frade, que estava quase esquecida – “O enterro dos ossos”. A tradição que veio de Portugal remonta ao século XVI, e que praticamente estava desaparecida desde o século XIX. O “Enterro do boi” é um cortejo feito na quarta-feira de Cinzas, com o boi e a boneca de carnaval pelas ruas do Distrito, ao som de surdos e acompanhado por um cortejo de pessoas segurando velas. Durante a caminhada, são recitados versos com teor irônico dirigidos à pessoas do local – os políticos, são os principais alvos. No final o boi e a boneca são incendiados.



- Curso Professor Investigador

Dentro da proposta de divulgar a história do Município e despertar o interesse pela pesquisa, a Secretaria de Acervo e Patrimônio Histórico promove todo ano o curso Professor Investigador, que já atendeu a duzentos profissionais da área de educação e pessoas interessadas em História. Dividido em módulos, o curso prepara os inscritos para pesquisar diretamente em fontes primárias – ou seja em documentos históricos. As aulas são ministradas por pesquisadores do Centro de Memória e por profissionais renomados da área.

- Igreja de Sant’Anna

A reforma da Igreja de Sant’Anna, principal patrimônio histórico da Cidade, está sendo coordenado pela SEMAPH. A reforma inclui a troca do forro e do telhado, tudo feito, na medida do possível, com técnicas de restauração. A obra inclui também, a recuperação dos altares que estão sofrendo com infiltrações e cupins.
A história da Igreja de Sant’Ana se confunde com o início da colonização de Macaé, feita pelos jesuítas no século XVII. Quando aqui se estabeleceram, os jesuítas ergueram no alto do morro a Capela de Sant’Ana, um engenho e um colégio. Nos fundos da capela, foi instalado um pequeno cemitério que até hoje guarda restos mortais de alguns religiosos.

- Restaurações

- Três tesouros históricos de Macaé estão sendo restaurados como parte do projeto de revitalização da Igreja de Sant’Ana. A principal é imagem do Senhor Morto, peça esculpida em madeira revestida em massa, medindo 1.66m de comprimento. Possui corpo em carnação, apresentando cinco chagas e ferimentos na testa, no pescoço, nos braços, no peito, quadriz, joelhos e dedos. A imagem encontra-se em postura fúnebre.

- Também está sendo restaurada a imagem de Nossa Senhora das Dores, escultura confeccionada em madeira, revestida em massa, com interior oco, com altura de 1.67m. Classificada na categoria de “imagem de vestir”, por possuir articulações nos ombros, e cotovelos. Sobre o corpo esculpido e pintado na cor azul celeste, um corpete de mangas ¾, e saia em estilo godê. A imagem de Nossa Senhora de Sant’Ana também está passando por restauração. Todas as imagens com valor histórico inestimável.













- Inventariamento do Patrimônio Cultural Imaterial do Município de Macaé

- Foi instituída, em julho de 2006, pelo prefeito Riverton Mussi a Comissão de Preservação de Bens Culturais de Natureza Imaterial - CPBCNI. Sua finalidade é registrar, em todo município, as festas folclóricas, cultos religiosos tradicionais, culinária típica, espaços públicos para práticas culturais coletivas, cantos e danças, tendo em vista a necessidade de identificar, preservar e divulgar a cultura popular.

- O primeiro trabalho desta comissão está direcionado às celebrações do mês de junho: Festa de São Pedro, Festa de São João e Festa de Santo Antônio, tradicionais em Macaé. Inicialmente foi feito um levantamento documental - fotográfico, audiovisual e bibliográfico - destas celebrações para a reunião do maior número de informações, buscando subsídios para o inventariamento das mesmas. As informações preliminares foram coletadas em acervos diversos, públicos e privados.

- Buscando orientação da instituição responsável pelo registro do Patrimônio Imaterial Nacional, o IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, a Secretaria de Acervo e Patrimônio Histórico de Macaé firmou compromisso em utilizar a metodologia por eles desenvolvida e utilizada, com a finalidade de assegurar o correto trabalho que vem sendo desenvolvido pela CPBCNI.

- Projeto de História Oral

A Comissão de Preservação de Bens Culturais de Natureza Imaterial – CPBCNI - está realizando o inventariamento das celebrações do mês de junho (Festas Juninas) com pesquisa de campo e recolhimento de depoimentos orais. As entrevistas temáticas e de histórias de vida, fontes fundamentais para o Inventariamento do Patrimônio Cultural Imaterial do Município, estão sendo documentadas em diversas mídias.