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segunda-feira, 18 de abril de 2011
sábado, 16 de abril de 2011
SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO HISTÓRICO E AVALIAÇÃO DO COC (1º BIMESTRE) EM NOSSA PRÓXIMA REUNIÃO – 20/04/2011
Colegas,
Nosso encontro de 20 de abril terá dois momentos:
1 - Receberemos a visita da Subsecretaria de Patrimônio Histórico de Macaé, divulgando seus trabalhos, projetos, em especial o “Macaé em Fontes Primárias”.
2 - Seremos convidados a avaliar o COC no primeiro bimestre de 2011.
A seguir divulgo-lhes o modelo de avaliação do COC e uma síntese dos nossos visitantes.
Nosso encontro de 20 de abril terá dois momentos:
1 - Receberemos a visita da Subsecretaria de Patrimônio Histórico de Macaé, divulgando seus trabalhos, projetos, em especial o “Macaé em Fontes Primárias”.
2 - Seremos convidados a avaliar o COC no primeiro bimestre de 2011.
A seguir divulgo-lhes o modelo de avaliação do COC e uma síntese dos nossos visitantes.
AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DO 1º BIMESTRE - 9º ANO
PREFEITURA MUNICIPAL DE MACAÉ
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
COORDENAÇÃO DE ENSINO
COORDENAÇÃO DE HISTÓRIA
AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DO 1º BIMESTRE
PROFESSOR(A):____________________________ESCOLA:______________________
9º ano
Conteúdo não abordado = 0 ; abordado superficialmente = 1 ; abordado normalmente = 2 ; abordado com profundidade = 3 ; abordado exaustivamente = 4
A História como criação humana
Esperanças e desencantos: o alvorecer do século XX
Conteúdo não abordado = 0 ; abordado superficialmente = 1 ; abordado normalmente = 2 ; abordado com profundidade = 3 ; abordado exaustivamente = 4
Expansão capitalista , socialismo e totalitarismo 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
Neocolonialismo no século XIX e Imperialismo : características gerais 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
Relações entre Imperialismo e avanço da economia capitalista no mundo 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
Exploração da África, Ásia e
América 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
Revolução Russa e nascimento da URSS: uma experiência socialista
1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
I Guerra Mundial e suas conseqüências 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
Período entre-guerras: crise do capitalismo e surgimento de regimes totalitários – nazismo e fascismo
1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
Articulou conteúdo com outro professor? De que forma?
Utilizou recursos digitais junto aos alunos? Quais? Como?
Que assunto(s) despertou(aram) mais interesse?
Que tema(s) os alunos tiveram mais dificuldade? Que estratégias foram utilizadas para facilitar a abordagem do tema?
Relacione os instrumentos de avaliação previstos no bimestre.
Apresente dois ou três itens avaliativos referentes a um dos conteúdos a que você atribuiu o maior valor no item anterior.
Alguma(s) observação(ões)/sugestão(ões)?
Obrigado!
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
COORDENAÇÃO DE ENSINO
COORDENAÇÃO DE HISTÓRIA
AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DO 1º BIMESTRE
PROFESSOR(A):____________________________ESCOLA:______________________
9º ano
Conteúdo não abordado = 0 ; abordado superficialmente = 1 ; abordado normalmente = 2 ; abordado com profundidade = 3 ; abordado exaustivamente = 4
A História como criação humana
Esperanças e desencantos: o alvorecer do século XX
Conteúdo não abordado = 0 ; abordado superficialmente = 1 ; abordado normalmente = 2 ; abordado com profundidade = 3 ; abordado exaustivamente = 4
Expansão capitalista , socialismo e totalitarismo 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
Neocolonialismo no século XIX e Imperialismo : características gerais 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
Relações entre Imperialismo e avanço da economia capitalista no mundo 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
Exploração da África, Ásia e
América 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
Revolução Russa e nascimento da URSS: uma experiência socialista
1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
I Guerra Mundial e suas conseqüências 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
Período entre-guerras: crise do capitalismo e surgimento de regimes totalitários – nazismo e fascismo
1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
Articulou conteúdo com outro professor? De que forma?
Utilizou recursos digitais junto aos alunos? Quais? Como?
Que assunto(s) despertou(aram) mais interesse?
Que tema(s) os alunos tiveram mais dificuldade? Que estratégias foram utilizadas para facilitar a abordagem do tema?
Relacione os instrumentos de avaliação previstos no bimestre.
Apresente dois ou três itens avaliativos referentes a um dos conteúdos a que você atribuiu o maior valor no item anterior.
Alguma(s) observação(ões)/sugestão(ões)?
Obrigado!
AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DO 1º BIMESTRE - 8º ANO
PREFEITURA MUNICIPAL DE MACAÉ
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
COORDENAÇÃO DE ENSINO
COORDENAÇÃO DE HISTÓRIA
AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DO 1º BIMESTRE
PROFESSOR(A):____________________________ESCOLA:______________________
8º ano
Conteúdo não abordado = 0 ; abordado superficialmente = 1 ; abordado normalmente = 2 ; abordado com profundidade = 3 ; abordado exaustivamente = 4
A História como criação humana
• As idéias movem as máquinas e modificam relações sociais e políticas Conteúdo não abordado = 0 ; abordado superficialmente = 1 ; abordado normalmente = 2 ; abordado com profundidade = 3 ; abordado exaustivamente = 4
Crise do Antigo Regime e emergência de novas classes sociais 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
O Antigo Regime e poder divino dos reis 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
As idéias iluministas : as idéias de John Locke, Rousseau, Montesquieu, etc. 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
Relações entre Iluminismo e Contestação do Antigo Regime 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
Revolução Industrial: mudanças na organização do trabalho e na concepção do tempo (artesanato, manufatura, fábrica)
1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
Revolução Industrial e seus desdobramentos no mundo contemporâneo:
1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
Revolução Francesa: aspectos gerais. 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
Legado da Rev. Francesa ao mundo ocidental 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
Articulou conteúdo com outro professor? De que forma?
Utilizou recursos digitais junto aos alunos? Quais? Como?
Que assunto(s) despertou(aram) mais interesse?
Que tema(s) os alunos tiveram mais dificuldade? Que estratégias foram utilizadas para facilitar a abordagem do tema?
Relacione os instrumentos de avaliação previstos no bimestre.
Apresente dois ou três itens avaliativos referentes a um dos conteúdos a que você atribuiu o maior valor no item anterior.
Alguma(s) observação(ões)/sugestão(ões)?
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
COORDENAÇÃO DE ENSINO
COORDENAÇÃO DE HISTÓRIA
AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DO 1º BIMESTRE
PROFESSOR(A):____________________________ESCOLA:______________________
8º ano
Conteúdo não abordado = 0 ; abordado superficialmente = 1 ; abordado normalmente = 2 ; abordado com profundidade = 3 ; abordado exaustivamente = 4
A História como criação humana
• As idéias movem as máquinas e modificam relações sociais e políticas Conteúdo não abordado = 0 ; abordado superficialmente = 1 ; abordado normalmente = 2 ; abordado com profundidade = 3 ; abordado exaustivamente = 4
Crise do Antigo Regime e emergência de novas classes sociais 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
O Antigo Regime e poder divino dos reis 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
As idéias iluministas : as idéias de John Locke, Rousseau, Montesquieu, etc. 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
Relações entre Iluminismo e Contestação do Antigo Regime 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
Revolução Industrial: mudanças na organização do trabalho e na concepção do tempo (artesanato, manufatura, fábrica)
1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
Revolução Industrial e seus desdobramentos no mundo contemporâneo:
1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
Revolução Francesa: aspectos gerais. 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
Legado da Rev. Francesa ao mundo ocidental 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
Articulou conteúdo com outro professor? De que forma?
Utilizou recursos digitais junto aos alunos? Quais? Como?
Que assunto(s) despertou(aram) mais interesse?
Que tema(s) os alunos tiveram mais dificuldade? Que estratégias foram utilizadas para facilitar a abordagem do tema?
Relacione os instrumentos de avaliação previstos no bimestre.
Apresente dois ou três itens avaliativos referentes a um dos conteúdos a que você atribuiu o maior valor no item anterior.
Alguma(s) observação(ões)/sugestão(ões)?
AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DO 1º BIMESTRE - 7º ANO
PREFEITURA MUNICIPAL DE MACAÉ
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
COORDENAÇÃO DE ENSINO
COORDENAÇÃO DE HISTÓRIA
AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DO 1º BIMESTRE
PROFESSOR(A):____________________________ESCOLA:______________________
7º ano
Conteúdo não abordado = 0 ; abordado superficialmente = 1 ; abordado normalmente = 2 ; abordado com profundidade = 3 ; abordado exaustivamente = 4
A História como criação humana
• Valores religiosos e organizações humanas: a pluralidade cultural em questão Conteúdo não abordado = 0 ; abordado superficialmente = 1 ; abordado normalmente = 2 ; abordado com profundidade = 3 ; abordado exaustivamente = 4
Formação, consolidação e crise do Feudalismo
1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
Crise do Império Romano 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
Invasões bárbaras e descentralização política 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
Mundo rural e mundo urbano 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
Religiosidade e mentalidade medieval: Cristianismo/Islamismo / África islâmica/Cruzadas 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
Baixa Idade Média
Renascimento comercial 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
Renascimento urbano 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
Articulou conteúdo com outro professor? De que forma?
Utilizou recursos digitais junto aos alunos? Quais? Como?
Que assunto(s) despertou(aram) mais interesse?
Que tema(s) os alunos tiveram mais dificuldade? Que estratégias foram utilizadas para facilitar a abordagem do tema?
Relacione os instrumentos de avaliação previstos no bimestre.
Apresente dois ou três itens avaliativos referentes a um dos conteúdos a que você atribuiu o maior valor no item anterior.
Alguma(s) observação(ões)/sugestão(ões)?
Obrigado!
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
COORDENAÇÃO DE ENSINO
COORDENAÇÃO DE HISTÓRIA
AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DO 1º BIMESTRE
PROFESSOR(A):____________________________ESCOLA:______________________
7º ano
Conteúdo não abordado = 0 ; abordado superficialmente = 1 ; abordado normalmente = 2 ; abordado com profundidade = 3 ; abordado exaustivamente = 4
A História como criação humana
• Valores religiosos e organizações humanas: a pluralidade cultural em questão Conteúdo não abordado = 0 ; abordado superficialmente = 1 ; abordado normalmente = 2 ; abordado com profundidade = 3 ; abordado exaustivamente = 4
Formação, consolidação e crise do Feudalismo
1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
Crise do Império Romano 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
Invasões bárbaras e descentralização política 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
Mundo rural e mundo urbano 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
Religiosidade e mentalidade medieval: Cristianismo/Islamismo / África islâmica/Cruzadas 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
Baixa Idade Média
Renascimento comercial 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
Renascimento urbano 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
Articulou conteúdo com outro professor? De que forma?
Utilizou recursos digitais junto aos alunos? Quais? Como?
Que assunto(s) despertou(aram) mais interesse?
Que tema(s) os alunos tiveram mais dificuldade? Que estratégias foram utilizadas para facilitar a abordagem do tema?
Relacione os instrumentos de avaliação previstos no bimestre.
Apresente dois ou três itens avaliativos referentes a um dos conteúdos a que você atribuiu o maior valor no item anterior.
Alguma(s) observação(ões)/sugestão(ões)?
Obrigado!
AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DO 1º BIMESTRE - 6º ANO
PREFEITURA MUNICIPAL DE MACAÉ
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
COORDENAÇÃO DE ENSINO
COORDENAÇÃO DE HISTÓRIA
AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DO 1º BIMESTRE
PROFESSOR(A):____________________________ESCOLA:______________________
6º ano
Conteúdo não abordado = 0 ; abordado superficialmente = 1 ; abordado normalmente = 2 ; abordado com profundidade = 3 ; abordado exaustivamente = 4
A História como criação humana
• Do que trata a História : ciência em construção Conteúdo não abordado = 0 ; abordado superficialmente = 1 ; abordado normalmente = 2 ; abordado com profundidade = 3 ; abordado exaustivamente = 4
objetos da História: estudo das sociedades humanas; estudo do homem no tempo 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
estudos das causas e efeitos; estudos das culturas, suas mudanças / continuidades no tempo 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
fontes da História: oralidade, documentos, objetos /as interpretações dos fatos 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
tempos e espaços: tempo cronológico histórico/psicológico 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
• divisões da História: uma abordagem crítica 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
• As primeiras sociedades humanas
aparecimento do homem na terra (teorias ) 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
sociedades coletoras / caçadoras e indígenas no Brasil 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
sociedades produtoras: o domínio da natureza/divisão natural do trabalho 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
organização das sociedades e formação do Estado(propriedade, origem das desigualdades sociais, divisão do trabalho) 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
Articulou conteúdo com outro professor? De que forma?
Utilizou recursos digitais junto aos alunos? Quais? Como?
Que assunto(s) despertou(aram) mais interesse?
Que tema(s) os alunos tiveram mais dificuldade? Que estratégias foram utilizadas para facilitar a abordagem do tema?
Relacione os instrumentos de avaliação previstos no bimestre.
Apresente dois ou três itens avaliativos referentes a um dos conteúdos a que você atribuiu o maior valor no item anterior.
Alguma(s) observação(ões)/sugestão(ões)?
Obrigado!
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
COORDENAÇÃO DE ENSINO
COORDENAÇÃO DE HISTÓRIA
AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DO 1º BIMESTRE
PROFESSOR(A):____________________________ESCOLA:______________________
6º ano
Conteúdo não abordado = 0 ; abordado superficialmente = 1 ; abordado normalmente = 2 ; abordado com profundidade = 3 ; abordado exaustivamente = 4
A História como criação humana
• Do que trata a História : ciência em construção Conteúdo não abordado = 0 ; abordado superficialmente = 1 ; abordado normalmente = 2 ; abordado com profundidade = 3 ; abordado exaustivamente = 4
objetos da História: estudo das sociedades humanas; estudo do homem no tempo 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
estudos das causas e efeitos; estudos das culturas, suas mudanças / continuidades no tempo 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
fontes da História: oralidade, documentos, objetos /as interpretações dos fatos 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
tempos e espaços: tempo cronológico histórico/psicológico 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
• divisões da História: uma abordagem crítica 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
• As primeiras sociedades humanas
aparecimento do homem na terra (teorias ) 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
sociedades coletoras / caçadoras e indígenas no Brasil 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
sociedades produtoras: o domínio da natureza/divisão natural do trabalho 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
organização das sociedades e formação do Estado(propriedade, origem das desigualdades sociais, divisão do trabalho) 1[ ] 2[ ]
3[ ] 4[ ]
Articulou conteúdo com outro professor? De que forma?
Utilizou recursos digitais junto aos alunos? Quais? Como?
Que assunto(s) despertou(aram) mais interesse?
Que tema(s) os alunos tiveram mais dificuldade? Que estratégias foram utilizadas para facilitar a abordagem do tema?
Relacione os instrumentos de avaliação previstos no bimestre.
Apresente dois ou três itens avaliativos referentes a um dos conteúdos a que você atribuiu o maior valor no item anterior.
Alguma(s) observação(ões)/sugestão(ões)?
Obrigado!
SUBSECRETARIA DE ACERVO E PATRIMÔNIO HISTÓRICO
Subsecretaria de Acervo e Patrimônio
A Subecretaria de Acervo e Patrimônio Histórico tem como principal finalidade zelar pela integridade do patrimônio histórico do município, principalmente através de trabalhos de pesquisa e documentação. A Secretária tem como sede o Solar dos Mellos, prédio construído em 1891 revitalizado pela prefeitura, inaugurado em dois de dezembro de 2004.
- Pesquisas e Projetos:
- Recuperação de documentos históricos
Os pesquisadores estão trabalhando na higienização, catalogação e digitalização do acervo jurídico de Macaé que contém documentos históricos dos séculos XIX e XX sob a orientação da historiadora Márcia Amantino. O trabalho deve durar cerca de dois anos. Já foram localizados processos criminais, inventários, pedidos de tutoria, entre outros. A pesquisa vai contribuir para o resgate da história do Município e promover o acesso de pesquisadores e estudantes as informações. A documentação está sob a guarda da Fundação Macaé de Cultura.
A equipe também está realizando pesquisas em arquivos eclesiásticos e cartoriais. O trabalho foi iniciado na serra, na antiga Freguesia das Neves. Um dos fatos marcantes deste trabalho foi a descoberta de documentação que comprova a existência do quilombo de Carukango, que se pensava ser apenas uma lenda. As pesquisas apontaram que o quilombo foi extinto em 1º de abril de 1831, na serra do Deitado, entre Macaé e Conceição de Macabu.
Já foram digitalizados os livros de batismo, casamento e óbito do século XIX da antiga Freguesia das Neves, que hoje abrange a serra macaense, assim como já foi digitalizado um livro do século XVIII e um livro de notas (testamento e cartas de liberdade de escravos). Também foi feito o levantamento na Igreja Matriz de São João Batista, registrando documentos que remontam ao ano de 1812 até os dias atuais.
- A história presente nos cemitérios
“A morte conta a vida”, projeto desenvolvido pela equipe da SEMAPH, coordenado pela professora pesquisadora Conceição Franco, tem por objetivo resgatar a história do Município através do simbolismo dos cemitérios, dos túmulos e dos livros cartoriais.
A pesquisa favoreceu o resgate de uma tradição do distrito do Frade, que estava quase esquecida – “O enterro dos ossos”. A tradição que veio de Portugal remonta ao século XVI, e que praticamente estava desaparecida desde o século XIX. O “Enterro do boi” é um cortejo feito na quarta-feira de Cinzas, com o boi e a boneca de carnaval pelas ruas do Distrito, ao som de surdos e acompanhado por um cortejo de pessoas segurando velas. Durante a caminhada, são recitados versos com teor irônico dirigidos à pessoas do local – os políticos, são os principais alvos. No final o boi e a boneca são incendiados.
- Curso Professor Investigador
Dentro da proposta de divulgar a história do Município e despertar o interesse pela pesquisa, a Secretaria de Acervo e Patrimônio Histórico promove todo ano o curso Professor Investigador, que já atendeu a duzentos profissionais da área de educação e pessoas interessadas em História. Dividido em módulos, o curso prepara os inscritos para pesquisar diretamente em fontes primárias – ou seja em documentos históricos. As aulas são ministradas por pesquisadores do Centro de Memória e por profissionais renomados da área.
- Igreja de Sant’Anna
A reforma da Igreja de Sant’Anna, principal patrimônio histórico da Cidade, está sendo coordenado pela SEMAPH. A reforma inclui a troca do forro e do telhado, tudo feito, na medida do possível, com técnicas de restauração. A obra inclui também, a recuperação dos altares que estão sofrendo com infiltrações e cupins.
A história da Igreja de Sant’Ana se confunde com o início da colonização de Macaé, feita pelos jesuítas no século XVII. Quando aqui se estabeleceram, os jesuítas ergueram no alto do morro a Capela de Sant’Ana, um engenho e um colégio. Nos fundos da capela, foi instalado um pequeno cemitério que até hoje guarda restos mortais de alguns religiosos.
- Restaurações
- Três tesouros históricos de Macaé estão sendo restaurados como parte do projeto de revitalização da Igreja de Sant’Ana. A principal é imagem do Senhor Morto, peça esculpida em madeira revestida em massa, medindo 1.66m de comprimento. Possui corpo em carnação, apresentando cinco chagas e ferimentos na testa, no pescoço, nos braços, no peito, quadriz, joelhos e dedos. A imagem encontra-se em postura fúnebre.
- Também está sendo restaurada a imagem de Nossa Senhora das Dores, escultura confeccionada em madeira, revestida em massa, com interior oco, com altura de 1.67m. Classificada na categoria de “imagem de vestir”, por possuir articulações nos ombros, e cotovelos. Sobre o corpo esculpido e pintado na cor azul celeste, um corpete de mangas ¾, e saia em estilo godê. A imagem de Nossa Senhora de Sant’Ana também está passando por restauração. Todas as imagens com valor histórico inestimável.
- Inventariamento do Patrimônio Cultural Imaterial do Município de Macaé
- Foi instituída, em julho de 2006, pelo prefeito Riverton Mussi a Comissão de Preservação de Bens Culturais de Natureza Imaterial - CPBCNI. Sua finalidade é registrar, em todo município, as festas folclóricas, cultos religiosos tradicionais, culinária típica, espaços públicos para práticas culturais coletivas, cantos e danças, tendo em vista a necessidade de identificar, preservar e divulgar a cultura popular.
- O primeiro trabalho desta comissão está direcionado às celebrações do mês de junho: Festa de São Pedro, Festa de São João e Festa de Santo Antônio, tradicionais em Macaé. Inicialmente foi feito um levantamento documental - fotográfico, audiovisual e bibliográfico - destas celebrações para a reunião do maior número de informações, buscando subsídios para o inventariamento das mesmas. As informações preliminares foram coletadas em acervos diversos, públicos e privados.
- Buscando orientação da instituição responsável pelo registro do Patrimônio Imaterial Nacional, o IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, a Secretaria de Acervo e Patrimônio Histórico de Macaé firmou compromisso em utilizar a metodologia por eles desenvolvida e utilizada, com a finalidade de assegurar o correto trabalho que vem sendo desenvolvido pela CPBCNI.
- Projeto de História Oral
A Comissão de Preservação de Bens Culturais de Natureza Imaterial – CPBCNI - está realizando o inventariamento das celebrações do mês de junho (Festas Juninas) com pesquisa de campo e recolhimento de depoimentos orais. As entrevistas temáticas e de histórias de vida, fontes fundamentais para o Inventariamento do Patrimônio Cultural Imaterial do Município, estão sendo documentadas em diversas mídias.
A Subecretaria de Acervo e Patrimônio Histórico tem como principal finalidade zelar pela integridade do patrimônio histórico do município, principalmente através de trabalhos de pesquisa e documentação. A Secretária tem como sede o Solar dos Mellos, prédio construído em 1891 revitalizado pela prefeitura, inaugurado em dois de dezembro de 2004.
- Pesquisas e Projetos:
- Recuperação de documentos históricos
Os pesquisadores estão trabalhando na higienização, catalogação e digitalização do acervo jurídico de Macaé que contém documentos históricos dos séculos XIX e XX sob a orientação da historiadora Márcia Amantino. O trabalho deve durar cerca de dois anos. Já foram localizados processos criminais, inventários, pedidos de tutoria, entre outros. A pesquisa vai contribuir para o resgate da história do Município e promover o acesso de pesquisadores e estudantes as informações. A documentação está sob a guarda da Fundação Macaé de Cultura.
A equipe também está realizando pesquisas em arquivos eclesiásticos e cartoriais. O trabalho foi iniciado na serra, na antiga Freguesia das Neves. Um dos fatos marcantes deste trabalho foi a descoberta de documentação que comprova a existência do quilombo de Carukango, que se pensava ser apenas uma lenda. As pesquisas apontaram que o quilombo foi extinto em 1º de abril de 1831, na serra do Deitado, entre Macaé e Conceição de Macabu.
Já foram digitalizados os livros de batismo, casamento e óbito do século XIX da antiga Freguesia das Neves, que hoje abrange a serra macaense, assim como já foi digitalizado um livro do século XVIII e um livro de notas (testamento e cartas de liberdade de escravos). Também foi feito o levantamento na Igreja Matriz de São João Batista, registrando documentos que remontam ao ano de 1812 até os dias atuais.
- A história presente nos cemitérios
“A morte conta a vida”, projeto desenvolvido pela equipe da SEMAPH, coordenado pela professora pesquisadora Conceição Franco, tem por objetivo resgatar a história do Município através do simbolismo dos cemitérios, dos túmulos e dos livros cartoriais.
A pesquisa favoreceu o resgate de uma tradição do distrito do Frade, que estava quase esquecida – “O enterro dos ossos”. A tradição que veio de Portugal remonta ao século XVI, e que praticamente estava desaparecida desde o século XIX. O “Enterro do boi” é um cortejo feito na quarta-feira de Cinzas, com o boi e a boneca de carnaval pelas ruas do Distrito, ao som de surdos e acompanhado por um cortejo de pessoas segurando velas. Durante a caminhada, são recitados versos com teor irônico dirigidos à pessoas do local – os políticos, são os principais alvos. No final o boi e a boneca são incendiados.
- Curso Professor Investigador
Dentro da proposta de divulgar a história do Município e despertar o interesse pela pesquisa, a Secretaria de Acervo e Patrimônio Histórico promove todo ano o curso Professor Investigador, que já atendeu a duzentos profissionais da área de educação e pessoas interessadas em História. Dividido em módulos, o curso prepara os inscritos para pesquisar diretamente em fontes primárias – ou seja em documentos históricos. As aulas são ministradas por pesquisadores do Centro de Memória e por profissionais renomados da área.
- Igreja de Sant’Anna
A reforma da Igreja de Sant’Anna, principal patrimônio histórico da Cidade, está sendo coordenado pela SEMAPH. A reforma inclui a troca do forro e do telhado, tudo feito, na medida do possível, com técnicas de restauração. A obra inclui também, a recuperação dos altares que estão sofrendo com infiltrações e cupins.
A história da Igreja de Sant’Ana se confunde com o início da colonização de Macaé, feita pelos jesuítas no século XVII. Quando aqui se estabeleceram, os jesuítas ergueram no alto do morro a Capela de Sant’Ana, um engenho e um colégio. Nos fundos da capela, foi instalado um pequeno cemitério que até hoje guarda restos mortais de alguns religiosos.
- Restaurações
- Três tesouros históricos de Macaé estão sendo restaurados como parte do projeto de revitalização da Igreja de Sant’Ana. A principal é imagem do Senhor Morto, peça esculpida em madeira revestida em massa, medindo 1.66m de comprimento. Possui corpo em carnação, apresentando cinco chagas e ferimentos na testa, no pescoço, nos braços, no peito, quadriz, joelhos e dedos. A imagem encontra-se em postura fúnebre.
- Também está sendo restaurada a imagem de Nossa Senhora das Dores, escultura confeccionada em madeira, revestida em massa, com interior oco, com altura de 1.67m. Classificada na categoria de “imagem de vestir”, por possuir articulações nos ombros, e cotovelos. Sobre o corpo esculpido e pintado na cor azul celeste, um corpete de mangas ¾, e saia em estilo godê. A imagem de Nossa Senhora de Sant’Ana também está passando por restauração. Todas as imagens com valor histórico inestimável.
- Inventariamento do Patrimônio Cultural Imaterial do Município de Macaé
- Foi instituída, em julho de 2006, pelo prefeito Riverton Mussi a Comissão de Preservação de Bens Culturais de Natureza Imaterial - CPBCNI. Sua finalidade é registrar, em todo município, as festas folclóricas, cultos religiosos tradicionais, culinária típica, espaços públicos para práticas culturais coletivas, cantos e danças, tendo em vista a necessidade de identificar, preservar e divulgar a cultura popular.
- O primeiro trabalho desta comissão está direcionado às celebrações do mês de junho: Festa de São Pedro, Festa de São João e Festa de Santo Antônio, tradicionais em Macaé. Inicialmente foi feito um levantamento documental - fotográfico, audiovisual e bibliográfico - destas celebrações para a reunião do maior número de informações, buscando subsídios para o inventariamento das mesmas. As informações preliminares foram coletadas em acervos diversos, públicos e privados.
- Buscando orientação da instituição responsável pelo registro do Patrimônio Imaterial Nacional, o IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, a Secretaria de Acervo e Patrimônio Histórico de Macaé firmou compromisso em utilizar a metodologia por eles desenvolvida e utilizada, com a finalidade de assegurar o correto trabalho que vem sendo desenvolvido pela CPBCNI.
- Projeto de História Oral
A Comissão de Preservação de Bens Culturais de Natureza Imaterial – CPBCNI - está realizando o inventariamento das celebrações do mês de junho (Festas Juninas) com pesquisa de campo e recolhimento de depoimentos orais. As entrevistas temáticas e de histórias de vida, fontes fundamentais para o Inventariamento do Patrimônio Cultural Imaterial do Município, estão sendo documentadas em diversas mídias.
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Revista Carta Capital - As heranças da ditadura no Brasil
Ao contrário do que ocorreu em outros países da América Latina, o Brasil manteve-se como modelo de impunidade e não seguiu sequer a política da verdade histórica. Houve aqui uma grande ditadura, mas os arquivos públicos não foram abertos e as leis de reparação somente ouviram o reclamo das vítimas por meio de frios documentos. Enquanto os torturadores do passado não forem julgados e punidos, não teremos êxito nas políticas de diminuição da violência. É preciso que o país crie uma Comissão da Verdade, apure as circunstâncias dos crimes, abra os arquivos da ditadura e puna os responsáveis. O artigo é de Edson Teles.
Edson Teles
Em agosto de 1979, o Congresso Nacional brasileiro, ainda sob a vigência do regime militar, aprovou a Lei de Anistia, que em seu texto dizia: estão anistiados “todos quantos, no período compreendido entre 2 de setembro de 1961 e 15 de agosto de 1979, cometeram crimes políticos ou conexos com estes”. Na época, após 15 anos de ditadura, os militares cederam às pressões da opinião pública e a oposição aceitou a anistia proposta pelo governo, ainda que parte dos presos e perseguidos políticos não tenha sido beneficiada. Simbolicamente, foram considerados, sob a decisão de anistiar os crimes “conexos” aos crimes políticos, anistiados os agentes da repressão. Contudo, podemos dizer que não teriam sido anistiados os torturadores, pois cometeram crimes sem relação com causas políticas e recebendo salário como funcionários do Estado. Os mortos e desaparecidos políticos não foram considerados e o paradeiro de seus restos mortais nunca foi esclarecido. Era o marco da transição da ditadura para o Estado de Direito, visando superar – e mais do que isso, silenciar – o drama vivido diante da violência estatal.
A transição começou a ser pensada e formulada pelos militares, desde o começo do governo Geisel (1974-1978), procurando construir uma abertura lenta, gradual e segura, na qual o estatuto político da nova democracia pudesse ser acordado de antemão e, principalmente, se mantivesse o controle militar do processo. Ainda em 1977, o governo impõe o Pacote de Abril, fechando o Congresso Nacional por 15 dias (entre 1º e 15 de abril) e outorgando uma série de medidas limitando as possibilidades de ruptura na abertura, entre elas: eleição indireta para governadores incorporada à Constituição; seis anos de mandato presidencial; senadores biônicos, eleitos indiretamente.
O governo manteve as medidas de abertura gradual nas ações de outubro de 1978, quando extinguiu a capacidade do presidente de fechar o Congresso Nacional e de cassar direitos políticos, devolveu o habeas corpus, suspendeu a censura prévia e aboliu a pena de morte. Logo em seguida, no mês de dezembro, é tornado extinto o AI-5. A abertura militar fundamentava-se na lógica do consenso e a anistia ainda não era considerada como parte das ações possíveis no processo lento e gradual.
Quando nos anos de 1977-78 foram montados os primeiros pacotes de reformas da abertura, falava-se no máximo em revisões de algumas penas, como a dos banidos. O estado de exceção começava a se transformar.
Figura jurídica anômala da constitucionalidade do Estado autoritário, seu produto mais discricionário no Brasil foi o Ato Institucional número 5 (AI-5). Este decreto ampliou os poderes de exceção do cargo de Presidente e extinguiu vários direitos civis e políticos (artigos 4º, 5º e 8º), especialmente o habeas corpus (artigo 10º). De fato, investiu o Estado da prerrogativa de manipulação dos corpos e, também, da vida matável dos cidadãos. O corpo passou a ser algo fundamental para a ação do regime. No caso do desaparecido político, sabe-se da existência de um corpo – desaparecido – e de uma localidade – desconhecida –, mas marcado pela ausência. Se a sala de tortura tem como resto de sua produção um corpo violado, o assassinato político produz o corpo sem vida.
O grande aumento de desaparecidos políticos a partir do AI-5 demonstra como essa peça jurídica indicava a implantação do estado de exceção como normalidade. Tendo sido o primeiro ato institucional sem data para acabar, o AI-5 foi extinto em dezembro de 1978, mas alguns de seus dispositivos foram, ao longo dos 10 anos de sua existência, inseridos na Constituição e na Lei de Segurança Nacional, ainda hoje vigente.
A violência originária de determinado contexto político, que no caso da nossa democracia seriam os traumas vividos na ditadura, mantém-se, seja nos atos de tortura ainda praticados nas delegacias, seja na suspensão dos atos de justiça contida no simbolismo da anistia. Tais atos, por terem sido silenciados nos debates da transição, delimitam um lugar inaugural de determinada política e criam valores herdados na cultura, tanto objetivamente, quanto subjetivamente – nas narrativas, nos testemunhos, nos sentimentos e paixões dos sujeitos subtraídos da razão política.
Nos aspectos sociais e nacionais, as marcas de esferas políticas originárias, como a sala de tortura e a transição consensual, se constituem como partes fundantes da democracia nascida após o fim da ditadura. O caráter maldito da tortura e o aspecto de impunidade da democracia mantêm-se na lei quando o STF decide anistiar os torturadores (maio de 2010) sem a apuração e a responsabilização de seus crimes.
A transição consensual criou uma falsa questão: punir ou perdoar?! Encontramo-nos diante do problema de como conviver com um passado doloroso em um presente democrático, administrando conflitos que não se encerraram com a mera passagem institucional de um governo de exceção para um democrático. Por que passadas mais de três décadas dos crimes e de vinte anos do fim da ditadura, há reclamação por justiça? Deve-se julgar e punir os responsáveis pelas violações aos direitos humanos? Ou eles podem ser perdoados em nome da reconciliação nacional?
O fato é que, independentemente da lei brasileira de anistia, o Brasil tem assinado acordos internacionais – com poder de lei para os países aderentes – que condenam os crimes contra a dignidade humana e os tornam imprescritíveis. No último dia 14 de dezembro, o Estado brasileiro foi condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA (Organização dos Estados Americanos) pela não localização dos corpos dos desaparecidos e por manter uma lei de auto-anistia extorquida em meio a uma ditadura e diante de um Congresso Nacional marcado por fechamentos arbitrários, cassações e bi-partidarismo.
Se alguns países latino-americanos se dedicaram à criação de novos investimentos em direitos humanos, o Brasil manteve-se como modelo de impunidade e não seguiu sequer a política da verdade histórica. Houve aqui uma grande ditadura, mas os arquivos públicos não foram abertos e as leis de reparação somente ouviram o reclamo das vítimas por meio de frios documentos; não deram direito à voz e não apuraram a verdade.
Enquanto os torturadores do passado não forem julgados e punidos, não teremos êxito nas políticas de diminuição da violência. É preciso que o país crie uma Comissão da Verdade, apure as circunstâncias dos crimes, abra os arquivos da ditadura e puna os responsáveis. Somente assim teremos como elaborar o passado e construir uma democracia respeitosa aos direitos do cidadão.
(*) Professor de Filosofia Política na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Edson Teles
Em agosto de 1979, o Congresso Nacional brasileiro, ainda sob a vigência do regime militar, aprovou a Lei de Anistia, que em seu texto dizia: estão anistiados “todos quantos, no período compreendido entre 2 de setembro de 1961 e 15 de agosto de 1979, cometeram crimes políticos ou conexos com estes”. Na época, após 15 anos de ditadura, os militares cederam às pressões da opinião pública e a oposição aceitou a anistia proposta pelo governo, ainda que parte dos presos e perseguidos políticos não tenha sido beneficiada. Simbolicamente, foram considerados, sob a decisão de anistiar os crimes “conexos” aos crimes políticos, anistiados os agentes da repressão. Contudo, podemos dizer que não teriam sido anistiados os torturadores, pois cometeram crimes sem relação com causas políticas e recebendo salário como funcionários do Estado. Os mortos e desaparecidos políticos não foram considerados e o paradeiro de seus restos mortais nunca foi esclarecido. Era o marco da transição da ditadura para o Estado de Direito, visando superar – e mais do que isso, silenciar – o drama vivido diante da violência estatal.
A transição começou a ser pensada e formulada pelos militares, desde o começo do governo Geisel (1974-1978), procurando construir uma abertura lenta, gradual e segura, na qual o estatuto político da nova democracia pudesse ser acordado de antemão e, principalmente, se mantivesse o controle militar do processo. Ainda em 1977, o governo impõe o Pacote de Abril, fechando o Congresso Nacional por 15 dias (entre 1º e 15 de abril) e outorgando uma série de medidas limitando as possibilidades de ruptura na abertura, entre elas: eleição indireta para governadores incorporada à Constituição; seis anos de mandato presidencial; senadores biônicos, eleitos indiretamente.
O governo manteve as medidas de abertura gradual nas ações de outubro de 1978, quando extinguiu a capacidade do presidente de fechar o Congresso Nacional e de cassar direitos políticos, devolveu o habeas corpus, suspendeu a censura prévia e aboliu a pena de morte. Logo em seguida, no mês de dezembro, é tornado extinto o AI-5. A abertura militar fundamentava-se na lógica do consenso e a anistia ainda não era considerada como parte das ações possíveis no processo lento e gradual.
Quando nos anos de 1977-78 foram montados os primeiros pacotes de reformas da abertura, falava-se no máximo em revisões de algumas penas, como a dos banidos. O estado de exceção começava a se transformar.
Figura jurídica anômala da constitucionalidade do Estado autoritário, seu produto mais discricionário no Brasil foi o Ato Institucional número 5 (AI-5). Este decreto ampliou os poderes de exceção do cargo de Presidente e extinguiu vários direitos civis e políticos (artigos 4º, 5º e 8º), especialmente o habeas corpus (artigo 10º). De fato, investiu o Estado da prerrogativa de manipulação dos corpos e, também, da vida matável dos cidadãos. O corpo passou a ser algo fundamental para a ação do regime. No caso do desaparecido político, sabe-se da existência de um corpo – desaparecido – e de uma localidade – desconhecida –, mas marcado pela ausência. Se a sala de tortura tem como resto de sua produção um corpo violado, o assassinato político produz o corpo sem vida.
O grande aumento de desaparecidos políticos a partir do AI-5 demonstra como essa peça jurídica indicava a implantação do estado de exceção como normalidade. Tendo sido o primeiro ato institucional sem data para acabar, o AI-5 foi extinto em dezembro de 1978, mas alguns de seus dispositivos foram, ao longo dos 10 anos de sua existência, inseridos na Constituição e na Lei de Segurança Nacional, ainda hoje vigente.
A violência originária de determinado contexto político, que no caso da nossa democracia seriam os traumas vividos na ditadura, mantém-se, seja nos atos de tortura ainda praticados nas delegacias, seja na suspensão dos atos de justiça contida no simbolismo da anistia. Tais atos, por terem sido silenciados nos debates da transição, delimitam um lugar inaugural de determinada política e criam valores herdados na cultura, tanto objetivamente, quanto subjetivamente – nas narrativas, nos testemunhos, nos sentimentos e paixões dos sujeitos subtraídos da razão política.
Nos aspectos sociais e nacionais, as marcas de esferas políticas originárias, como a sala de tortura e a transição consensual, se constituem como partes fundantes da democracia nascida após o fim da ditadura. O caráter maldito da tortura e o aspecto de impunidade da democracia mantêm-se na lei quando o STF decide anistiar os torturadores (maio de 2010) sem a apuração e a responsabilização de seus crimes.
A transição consensual criou uma falsa questão: punir ou perdoar?! Encontramo-nos diante do problema de como conviver com um passado doloroso em um presente democrático, administrando conflitos que não se encerraram com a mera passagem institucional de um governo de exceção para um democrático. Por que passadas mais de três décadas dos crimes e de vinte anos do fim da ditadura, há reclamação por justiça? Deve-se julgar e punir os responsáveis pelas violações aos direitos humanos? Ou eles podem ser perdoados em nome da reconciliação nacional?
O fato é que, independentemente da lei brasileira de anistia, o Brasil tem assinado acordos internacionais – com poder de lei para os países aderentes – que condenam os crimes contra a dignidade humana e os tornam imprescritíveis. No último dia 14 de dezembro, o Estado brasileiro foi condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA (Organização dos Estados Americanos) pela não localização dos corpos dos desaparecidos e por manter uma lei de auto-anistia extorquida em meio a uma ditadura e diante de um Congresso Nacional marcado por fechamentos arbitrários, cassações e bi-partidarismo.
Se alguns países latino-americanos se dedicaram à criação de novos investimentos em direitos humanos, o Brasil manteve-se como modelo de impunidade e não seguiu sequer a política da verdade histórica. Houve aqui uma grande ditadura, mas os arquivos públicos não foram abertos e as leis de reparação somente ouviram o reclamo das vítimas por meio de frios documentos; não deram direito à voz e não apuraram a verdade.
Enquanto os torturadores do passado não forem julgados e punidos, não teremos êxito nas políticas de diminuição da violência. É preciso que o país crie uma Comissão da Verdade, apure as circunstâncias dos crimes, abra os arquivos da ditadura e puna os responsáveis. Somente assim teremos como elaborar o passado e construir uma democracia respeitosa aos direitos do cidadão.
(*) Professor de Filosofia Política na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
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